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sábado, 20 de julho de 2013

Sweet Dreams - 4 /2

O Fim da rosa negra (Parte 2)
“- Até lá, se cuide pra mim. Tchau! Disse Dean.
            - Tchau. Disse o moreno limpando os olhos. – A gente se encontra!
            - Sim, sim!
            E nisso foram as últimas palavras deles dois, naquela época é claro.”
                                               8 anos depois...
                Freir já estava um rapaz, bonito e responsável, como todo garoto de 15 aparenta ser. O garoto estava preparando para se mudar para uma nova casa, com muito custo ele pediu para seus pais que deixassem ele morar sozinho, no final acabou conseguindo.
                - Filho todas as coisas da sua nova casa já estão instaladas, vai agora? Disse Sebastian.
                - Acho que sim, quero chegar cedo.  É um lugar bonito, e é um bairro nobre não vai acontecer nada.
                - Assim espero, não quero ver você correndo perigo e sua mãe ficaria louca se acontecesse algo com você. Disse num tom suave e um pouco autoritário.
                - Filhoooo! Disse a mãe num grito. – Vai não, fica com a mãe!
                - Mãe já estou grandinho e quero aprender a me virar, e venho visitar prometo!!!
                - Tabom meu filho, vai com cuidado e liga quando chegar. Meu bebê está crescendo. Disse num tom choroso.
                Freir entrou no carro do motorista da família e partiu daquela vizinhança e das lembranças que tinha dela para um novo lar, uma nova rotina. O lugar era longe, mais tinha tudo que o garoto queria, lojas, shoppings, farmácias e restaurantes tudo a alcance. Depois de algumas horas de viagem, o jovem chegou vendo sua bonita casa.
                - Chegamos senhor! Irei te ajudar com as malas.
                - Muito obrigado, Franz!
                O garoto foi o primeiro a sair, respirando suavemente aquele cheiro de natureza que rondava na vizinhança. E então o motorista saiu do carro e abriu o porta-malas, pegando algumas coisas e levando até uma casa branca com designs de madeiras e alguns detalhes pretos. Era uma casa muito bonita parecia sofisticada, mas que tinha um preço muito bom para o bolso de qualquer um.
                - Senhor desculpa incomodar, mas, essa casa é muito bonita mesmo.
                - Você não incomoda pode falar mais vezes, eu gosto de conversar. E a casa foi eu que escolhi. Disse sorrindo.
                O motorista ficou feliz com o comentário do patrão, afinal não existe muitos patrões bons.
                - Aqui senhor todas as malas estão na sala já.
                - A e esquece esse senhor me chama de Freir mesmo.
                - Certo Freir! Vou indo, até mais.
                - Até Franz!
                O mordomo saiu da casa do rapaz e ligou o carro e foi embora. Assim começando a nova vida do jovem. Freir resolveu sair e conhecer o bairro melhor. Passeando e admirando os lugares, cada um era mais bonito que o outro e aquele lugar tinha um clima de outono, o clima preferido do jovem. Então ele decidiu entra numa farmácia na esquina de casa.
                - Aiiiih!!!! Disse recebendo um esbarrão.
                - Desculpa eu não vi você. Disse numa frieza um rapaz alto e forte. – Você é novo aqui?
                - Sim acabei de me mudar para aquela vizinhança ali.
                - Então seremos vizinhos, prazer me chame de Skarlet.
                - Hummm... me chame de Freir. Disse o garoto observando o rosto do loiro a sua frente que parecia muito familiar.
                Antes que Freir perguntasse mais alguma coisa, o loiro virou as costas e saiu andando sem mais nem menos.
                - (Ele tem cara de ser frio com as pessoas!) pensou.
                O jovem entrou na farmácia e comprou alguns remédios e kits de primeiro socorros e outras coisas básicas que deveria ter em uma casa. Pagou e foi direto pra casa queria apreciar cada cômodo, a caminho de casa o tempo começou a mudar e chover. O que fez lembrar do dia que estava com Dean, uma lágrima foi caída do rosto do jovem, e ele então puxou a manga de sua camisa, revelando a pulseira preta e branca que tinha ganhado de Dean. Freir chegou em casa e mudou de ideia, alugou filmes e a noite pediria uma pizza. Ele queria se divertir, mas ele ama incondicionalmente Dean e assim o mesmo por ele, estavam distantes mas ligados. No dia seguinte, Freir estava melhor e alegre, decidira que era um novo dia, um dia que ele relaxaria e arrumaria tudo que tinha de arrumar em sua casa. Dito e feito, o jovem deu uma faxina legal na casa e ainda decorou, terminando tudo ele teve a ideia de ir a praia, pois a chuva passou e estava consagrando-o com um céu ensolarado. Quase pronto para sair uma campainha soou, o garoto estranhou e foi lá ver.
                - Já vai!
                Ao abrir se deparou com o loiro de ontem, que estava com seus olhos azuis encarando o mais novo.
                - Oi, então você mora aqui, casa bonita!
                - Valeu! Disse sorrindo.
                - Você poderia me emprestar um pouco de açúcar?
                - A claro só um momento. Disse pegando o pote do loiro alto.
                “Skarlet” tinha um físico encantador não era forte de mais, tinha músculos desenhados que sobressaiam com a regata que ele estava usando e era alto. Parecia um esportista.
                - Aqui está o açúcar!
                - Muito obrigado!
                - (Nossa o corpo dele é muito bonito!) pensou o loiro.
                - Que foi está olhando pra mim? Disse Freir confuso.
                - Nada Nada, só o detalhe da blusa. Disse sem graça.
                - A sim, gosto de fotos com frases e essa mulher é muito bonita. Disse rindo
                - Bom então vou indo, até mais!
                O rapaz alto suspirou, quase tinha deixado na pista que estava olhando para o corpo do menor, e provavelmente iria assustá-lo. Freir era magro, tinha o corpo suave e carregava músculos leves. Parecia um pouco com aqueles modelos altos.
                -  Acho que vou indo também. Disse pra si mesmo.
                O garoto partiu rumo à praia, onde ficou até o final da tarde. E depois tinha decidido parar em um fast food. Onde comeu e saboreou aquelas gorduras e frituras, que eram muito gostosas mas fazia um mal danado.
                - Acho que já vou, está ficando tarde. Disse se levantando da mesa e saindo.
                Andando pela rua de casa o jovem se deparou com um cara esquisito que parecia estar bêbado, que estava seguindo-o. E no outro lado da rua estava “Skarlet” que estava olhando e na hora que viu o estranho chegar mais perto, atravessou a rua pronto para socá-lo. “Skarlet” foi surpreendido ao ver que o menor virou o corpo e deu um chute no estômago do pervertido, e outro nas partes “baixas”.
                - Isso é pra você aprender a não tentar abusar de ninguém, seu escroto! Disse Freir com raiva.
                O loiro foi tentar ajudar, puxou o rosto do cara para dar um soco. Mas levou um facada imprevisível no abdômen, mas nem por isso desistiu de dar o soco, bateu até fazer o cara desmaiar. No exato momento Freir começou a se preocupar com o corte do mais velho, estava sangrando e a faca era enferrujada.
                - Você tá sangrando, vem comigo eu tenho um kit de primeiros socorros! Disse preocupado.
                - Não precisa eu to bem. Disse dando alguns gemidos, sentindo dor na região atingida.
                - Precisa sim! Disse puxando a mão do mais velho e arrastando-o para sua casa.
                O Loiro entrou na casa e subiu as escadas até o quarto de Freir. O mais novo pegou o kit e botou em cima da cama.
                - Tira a camisa e deita aqui. Disse num tom meio autoritário.
                - Ok.
                “Skarlet” fez o pedido do mais novo, tirou a camisa resvalando aqueles músculos tentadores e deitou na cama. O jovem começou a cuidar daquele machucado, limpou com soro e depois álcool.
                - ( Nossa, essas mãos no meu abdômen estão me deixando excitado ) pensou o loiro.
                - Pronto agora vai diminuir a dor, oque estava doendo mas era a reação da ferrugem da faca no corte! Argumentou
                - Obrigado!
                - Você quer ligar para sua casa e pedir pra alguém te buscar? Disse o garoto de olhos vermelhos.
                - Eu moro sozinho, mas vou andando não tem problema.
                - Humm.... dorme aqui até melhorar esse machucado.
                - Não obrigado já vai ser muito incomodo.
                - Vai nada e tenho que ver o seguimento desse machucado. Vai dormir aqui e ponto! Vou me sentir um lixo de te deixar sozinho com esse corte que eu causei. Disse chateado.
                - Não fica assim, eu que atrapalhei. Eu exagerei e quis bater nele quando vi que ele iria encostar um dedo em você, eu só tinha que salvar você. Mas me senti o fodão e fui peitá-lo. Disse segurando o rosto do mais novo.
                Nesse momento Freir olhava para os olhos azuis de Skarlet, e Skarlet se encantava naqueles olhos vermelhos e na boca gostosa do mais novo. Sem mais, puxou o corpo do menor para perto e deu um beijo gostoso e demorado. Sentindo seu pênis gritar para possuir o corpo de Freir, ele já estava ficando louco, o desejava a cada segundo. A  língua do loiro brincava na boca do jovem, e se perdia na língua do mesmo. Skarlet então parou sentindo que o mais novo estava sem ar.
                - Desculpa fazer isso, eu gosto de você, e faz tempo que não me apaixono por alguém assim como estou por você. Meu corpo quer você e não sei dizer, e nem tirar você da minha mente!
                As únicas atitudes do jovem foi abraçá-lo e chorar por um tempo. O loiro agarrou-o mais ainda e beijou sua bochecha dizendo palavras doces.
                - Eu estou aqui com você, agora vai tomar um banho que você ta com cheiro de sereia! Disse tentando alegra-lo.
                - Rsrsrs, bobo.
                - Eu bobo?
                - Sim.
                - Aé?
                - É ,rsrs bobo!
                - Vou te mostrar quem é o bobo.
                O Loiro pegou o jovem no colo e carregou até o chuveiro e lá ligou, deixando numa temperatura boa.
                - Não Não Não! Eu to de roupa!
                - Eu também. Disse entrando no chuveiro com ele no colo.
                - Ah.... minha roupa ta molhada.
                - Agora só resta tirar. Disse num tom malicioso botando o garoto no chão.
                - Oque!!!! Oque disse?!!!
                O loiro puxou as roupas do menor deixando-o nu e arrancou as dele, ficando os dois pelados. Então ele botou o jovem contra parede e começou a morder seu corpo.
                - Eu quero você só pra mim. Disse numa voz sexy.
                - Hum será? Disse dando um beijo.
                O beijo só acentuou a permissão do mais velho de seguir em frente com oque estava pretendendo fazer.  Pegou seu membro ereto direcionou entre as pernas do mais jovem, colocando suavemente para que o jovem não sentisse dor. Horas depois estava os dois deitados abraçados, Freir realmente esqueceu Dean? Será esse flerte que fará o outro loiro sair do coração dele? No dia seguinte esses argumentos estavam pesando na mente do mais novo, ele se sentia um traidor. Ele gostava do estranho Skarlet sentia seu coração brincar dentro do seu corpo, mas se culpava traindo Dean.
                - Freir vamos jogar bola? Quero te levar num lugar bonito!
                - Tá vamos. Disse pegando a bola.
                Antes que saísse de casa pegou sua pulseira e a botou no braço. E depois foi com o loiro até o “tal lugar”.
                - É aqui! Disse mostrando.
                O moreno observou por um tempo o local tinha uma grama bonita e tinha uma estação de trem. Uma paisagem linda.
                - Vamos jogar? Disse o mais novo.
                - Claro! Pega! Disse arremessando a bola.
                - Há não vou deixar cair tão fácil, e depois vamos um futebol. Disse devolvendo a bola.
                - Pega essa!
                A bola bateu no braço do mais novo e derrubou a pulseira, ele nem percebeu e foi buscar a bola. Skarlet seguiu, mas parou ao ver a pulseira que o mais novo tinha deixado cair.
                - Essa pulseira, eu conheço ela! Freir! Disse se lembrando de sua infância.
                O loiro era o Dean o tempo todo, e agora se lembra da pulseira entregue para seu namorado de infância, e esse namorado era exatamente esse Freir. Freir estava buscando a bola no trilho do trem quando ouviu um grito de seu namorado.
                - Você ainda tem essa pulseira? Disse com os olhos cheios de lágrimas.
                - Como assim? Disse surpreso.
                - Skarlet. Dean Skarlet! Lembra? Freir eu te amo!
                Os olhos do moreno encheu de lágrimas e ele sorriu. Ele se apaixonou pela mesma pessoa e o engraçado que o destino pregou uma peça nele. Dean ou Skarlet Correu ao encontro dele, ao pisar no trilho. Ele sentiu o barulho do trem chegando perto, antes que o trem pegasse em Dean, Freir empurrou o maior pra fora do trilho. E todo o rojão levou o corpo do mais novo junto, carregando-o num impulso forte. Dean gritou chamando a atenção das pessoas ao redor, que foram ver oque havia acontecido. Todas entraram em choque, pois o moreno morreu de um forma bruta, tentando salvar a coisa mais preciosa  dele. O sangue do mais novo estava marcado naqueles trilhos. E uma coisa eu sei, o destino brincou e pregou peça, mas o destino tirou e tomou uma “rosa”. O destino deu fim a Rosa negra!
                                                        Fim.
  • Feita por Freir
Arigato Freir o/

6 comentários:

  1. Cara, pra que matar os personagens, hã? Credo; não faça mais isso, me deixou profundamente incrédulo e magoado. Tirando isso a trama fora extremamente boa: com pedaços românticos e enredo simplesmente encantador, mostrando que o amor pode perdurar por anos-a-fio. Felicidades.

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  2. Desculpa >.<, quis mudar um pouco o tema dos meus contos, relatando que o destino é realmente imprevisível, e encerrar o Sweet Dreams. Em breve escreverei outra história chamada: Amor Secreto, vai ter muitas emoções, loucuras e amores. Até lá, muito obrigado pelo comentário *-*.

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    1. mudar um pouco o rumo das historias?! é só a minha opinião de merda, mas por favor finais felizes clichês são ótimos sabe não precisa mudar, já tem muitos escritores por ai matando personagens não precisa fazer também.

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    2. Para esse tipo de história que estava indo bem, o final foi como de pegassem uma faca e cortassem ele em 1/3. Mas n se preocupe, se você ficou feliz a escrevendo então não se preocupe, é uma boa estória para quem gosta de finais tristes (eu não sou muito fã de estórias tristes, sabe) e o título combina, eu gostei no primeiro capítolo, só não gostei muito do final por que eu não curto muito quando acontecem muitas coisas ruins, depois umas poucas boas e depois a morte
      PS/OBS: Essa foi a minha opinião inútil

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  3. O fim foi surpreendente está de parabéns! Essa é uma história triste e linda ao mesmo tempo! :")

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  4. Qe estória mais linda.. Parabéns. Foi um triste fim e parecia incompleto, por ser tão curto o envolvimento dos persons, mas voc escreve mto bem. Continue ' (:

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