O Fim da rosa negra
A rosa negra é uma flor elegante e exuberante, alguns veem como algo mal e pregam ela como enfeite de enterro. Eu vejo o oposto, o lado yin do yin yang ou a rosa branca depois de ter sofrido.
Numa vizinhança bonita e humilde, existiam melhores amigos, Freir e Dean. Os dois eram de famílias com boas condições e sócias. Dean tinha 8 anos e Freir 7. Naquela manhã nublada tudo ocorria bem. Num parque um pouco longe de casa, estavam um grupinho de crianças.
- Joga pra mim, Frei. Disse Dean.
- Pega! Disse o moreno.
- Desisto, eles sempre ganham! Disse um garoto que está jogando com eles. – Detesto bobinho¬¬, sempre viro o bobo e vocês ganham.
Uma risada em conjunto é emitida dos dois.
- Vamos queimado!? Disse um outro garoto, ruivo de óculos.
- Pode ser, oque você acha Frei? Disse Dean.
- Eu acho ótimo! Disse rindo
Nesse exato momento começou a chover, e para infelicidade dos garotos, eles tiveram que cancelar a brincadeira.
- Sacanagem, justo agora! Disse um dos meninos.
- Deixa pra próxima então, hunnm... Disse Freir.
- Vamos pra casa! Disse um dos amigos.
Cada um foi para um lado, até que ficaram só os dois. Trovoadas percorriam o céu acinzentado. A chuva começou a engrossar, os dois avistaram uma casa velha.
- Vamos entrar aqui, não tem ninguém.
- Mas Dean, aqui tá escuro!
- Não seja bebê, eu acendo a lareira, é só até passar essa chuva. Disse estendendo a mão para o garotinho.
Dean catou alguns galhos secos que tinham na garagem e uma coberta.
- Pronto agora estamos quentinhos e aconchegantes, pega essa coberta e se cobre você tá molhado!
- E você?
- Bom, eu vou ficar bem. Disse sentando do lado de Freir.
Freir ficou de cabeça baixa e no mesmo instante abriu a coberta e cobriu Dean.
- Não precisa! Disse vermelho.
- Você está molhado também e está tremendo. E não quero ver você resfriado.
O mais velho sentiu-se feliz e entranhou seus dedos com os dedos do mais novo. Despertando a timidez de Freir que logo virou o rosto para não mostrar que estava vermelhinho feito um tomate. Mas pode sentir as mãos de Dean puxar para perto e sorrateiramente dar um selinho.
- Freir amo você...! Casa comigo?
- Massss não é certo dois rapazes se casarem.... Disse pensativo.
- Quem disse? Meu pai me falou que as pessoas se casam quando se amam realmente, não existe barreira que impeça isso, assim como eu e você! Eu sempre gostei de você!
Dean deu um abraço forte em Freir e lhe puxou para mais perto, aconchegando-o em seus braços, até aquela chuva parar. A chuva estava se encerrando e estava revelando um céu lindo, um mar celeste.
- Vamos, acho que já da pra ir?
- Sim, sim! Disse freir, feliz porque sairia daquele lugar aterrorizante.
- Vou te levar até em casa. Disse puxando seu braço.
Os dois saíram e chegaram até a casa do mais novo.
- Em casa!
A mãe de Freir apareceu preocupada e beijou a testa acariciando o cabelo.
- Fiquei preocupada!
- Eu e o Dean paramos numa loja e ficamos abrigados da chuva, como a senhora me pediu.
- A sim, me desculpa, preciso te dar um celular. Não quero meu bebezinho em perigo!
- Mããããããeee! Disse envergonhado.
Dean começou a rir da cara dos dois e se despediu. Antes que botasse o pé pra fora, a mãe de Freir se pronunciou.
- Fica aqui para almoçar?
- Não não, obrigado! Tenho que ir, minha mãe deve estar me esperando pra almoçar!
- Ok então, marca com o Freir pra vim brincar aqui em casa!
- OK!
Todo o ocorrido não saia da cabeça do mais novo, ele gostou do beijo que recebeu e não esqueceria nunca. Será que ele está se apaixonando? E oque iria acontecer? Isso e muitas perguntas não saiam da mente dele, embora sendo uma criança, era muito inteligente.
A noite, na hora de dormir o pai de Freir chega desesperado e argumenta com a família.
- Meu amigo Georg perdeu 50% do seu dinheiro num investimento! Cara e eu ainda avisei pra ele que era furada.
- E agora Sebastian? Disse Clarice, mãe de freir.
- E agora? Ele foi demitido da empresa e vai se mudar para ficar mais próximo de seu novo emprego, vai tentar recuperar o estrago.
Nos pensamentos do moreninho só se passava que nunca mais iria ver Dean. Então lágrimas começaram a cair, e a mãe e o pai logo perceberam.
- Oque foi meu filho? Fala pro pai e pra mãe oque está acontecendo...
Nisso nada se pronunciava da boca de Freir, ele subiu as escadas e se trancou no quarto, agarrando seu ursinho e chorando por horas. Ele já sabia que oque sentia não era mais uma simples amizade. Então uma pedra entrou pela janela e acertou a bochecha de Freir.
- Aihhhh!
Ele foi procurar a tal pedra e viu que tinha uma mensagem, que dizia:
“ Encontra eu no mesmo lugar do beijo na mesma hora.”
Bjs Dean.
O jovem então calou suas lágrimas e dormiu para acordar cedo e encontrá-lo no mesmo local. Na manhã do dia seguinte ele acordou, se arrumou, tomou café correndo e saiu para o tal encontro. Chegando no casarão Freir entrou assustado, mas ao ver Dean ele correu e lhe deu um abraço, afundando seu rosto na camisa do mais velho, e chorando novamente.
- Não chora eu estou aqui.
- Não dá, você vai embora!
As bochechas de Dean ficaram vermelhas e então ele beijou Freir. Um beijo mais demorado, empurrando sua língua pra boca do garoto de cabelos pretos e olhos vermelhos.
- Oque é isso Dean?
- Se chama beijo de língua é quando os dois enfiam a língua na boca do outro, enroscando-as.
- Hummmm! Disse dando outro beijo e enfiando sua língua para retribuir a língua do loirinho que estava com seus olhos azuis brilhantes por te dado beijo na sua paixonite.
- Frei eu quero te dar uma coisa. Disse puxando uma pulseira do bolso e a colocando no braço do menor.
- Que isso?
- É uma pulseira, pra você lembrar de mim quando estiver triste. Disse chorando.
- Muito obrigado. Disse Freir colocando a mãozinha no rosto de Dean. – Não chora ok? Se não vou chorar também.
- Tabom, a gente vai se ver novamente e isso não vai demorar, prometo! Disse mostrando um sorriso para disfarçar sua vontade de chorar. – Ah já ia me esquecendo, você é meu e vamos nos casar mais pra frente!
Freir riu, Dean era bobo e sabia fazer qualquer um feliz.
- Isso é um adeus? Disse Freir.
- Acho que sim.... Disse dando um beijo na bochecha do menor e depois fechando num selinho molhado e quentinho, (quem não gosta....?)
- Até lá, se cuide pra mim. Tchau! Disse Dean.
- Tchau. Disse o moreno limpando os olhos. – A gente se encontra!
- Sim, sim!
E nisso foram as últimas palavras deles dois, naquela época é claro.
Continua.......
Oque será que vai acontecer a partir daí, será que eles vão se encontrar? Não perca a continuação, vai ser que nem Kinder Ovo, cheio de surpresas!
Amar não é escolher, amar é se enfeitiçar e se perder sobre as outras. Portanto não escolhemos quem amar.
- Feita por Freir
Fod@ !!!! Morri de rir com seu comentario espero q seje mesmo igual kinder ovo kkkkkkkkkk
ResponderExcluirsuas historias sao otimas ...continue sempre escrevendo desse jeito tao bonito q nos cativa:) e da vontade de ler sempre mais !!!!!!!