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sábado, 10 de maio de 2014

Meu Elfo Favorito - 2

Cap 2: Primeiro beijo.

Na manhã seguinte acordo eufórico. Vou tomar o café e me surpreendo ao encontrar meus pais no andar de baixo, eles geralmente estariam trabalhando naquele horário e eu tinha que preparar meu café.

-Bom dia! - Falo para os dois.

-Bom dia! - Eles me respondem juntos, sem tirar os olhos de seus afazeres. Meu pai lia o jornal e minha mãe mexia em um tablet de ultima geração.

-O que estão fazendo em casa? Pensei que já tinham saido para o trabalho a muito tempo!

-Não podemos ficar com nosso filho? - minha mãe responde.

-Certo! - Eu respondo e começo a preparar meu café. 

Pego algumas panquecas e coloco mel por cima. tomamos café em silêncio. Fico esperando que um dos dois faça alguma pergunta, mas eles não falam nada. Então quando termino de comer me levanto e vou me arrumar no quarto. Me troco e coloco a touca na cabeça. Quando começo a arrumar meu material meu coração sobe até a boca e fica lá. Meu caderno tinha sumido. Logo o caderno em que eu ficava desenhando. Fiquei louco! Será que meus pais tinham achado e por isso estavam me esperando lá em baixo? Tentei me acalmar, respirei fundo e desci as escadas como se nada tivesse acontecido.

- Estou indo!

-Bruno, espere um pouco! - Meu pai me chama. Fico plantado na frente da porta, com medo de me virar e ele estar segurando o caderno.

-O que foi?

-Bem, vai ter o dia de levar o filho ao trabalho lá na empresa, e eu estava pensando se você não quer ir, já que um dia ela vai ser sua mesmo.

-Quando vai ser?

-No sábado.

-Vou ver se não tem nenhum trabalho importante para fazer nesse dia, caso não tenha eu vou com você.

Meu pai acena com a cabeça e posso jurar que um pequeno sorriso aparece em seus lábios. Quando saio de casa estou tão aliviado que eles não tenham encontrado o caderno que esqueço que ainda tenho que procurá-lo.

Só me lembro do caderno quando sento em minha carteira e desejo desenhar um pouco. Sou tomado pelo desespero novamente! Começo a mexer em todos os lugares que eu poderia ter deixado ele quando, uma voz lindamente familiar chama minha atenção.

-Acho que você deve estar procurando por isso!

-Sairus! - ele estava com meu caderno! Aquilo era pior do que se meus pais o tivesse encontrado. A maioria dos desenhos no caderno eram de Sairus. Senti meu estômago embrulhando e minhas pernas ficaram bambas. Não conseguia levantar, apenas fiquei encarando aquele anjo. - Me diz que você não viu o que tem ai!

-Eu vi sim! - Ótimo eu estava morto. Sairus se aproxima coloca o caderno em minha mesa e sussurra em meu ouvido: - Adorei cada um deles!

Aquelas palavras fizeram meu rosto corar e meu coração acelerar. Sairus se afasta e senta em seu lugar. Fico observando ele até o professor entrar na sala. Depois disso fico vendo meus desenhos um por um. A maioria era de Sairus em seu dia-a-dia, sentado na carteira, conversando com amigos, sem a camisa em um dia de educação física. Aquele era meu desenho favorito, por vários motivos. Pelo fato de que aquela tinha sido a primeira vez que o vira sem camisa e presenciara o seu corpo perfeitamente moldado. Fiquei encarando o desenho até o intervalo, quando fechei o caderno e o guardei na bolsa. Peguei meu lanche e fui para o terraço porque precisava de ar fresco.

Não tinha ninguém lá em cima, então me sentei escondido atrás de uma pilastra e tirei a touca por alguns minutos. Comecei a desembrulhar meu lanche, de repente, ouvi a porta do terraço sendo aberta. Coloquei a touca de volta na cabeça e espiei quem tinha acabado de chegar, mas não tinha ninguém ali. Relachei um pouco porém, ao me virar novamente levei um grande susto: Sairus estava parado na minha frente segurando um embrulho!

-Posso me sentar aqui?

-Po..Pode!

Sairus se acomodou perto de mim e desembrulhou seu lanche. Observei enquanto ele tirava alguns bolinhos de arroz do embrulho.

-Quer um? - Ele ofereceu.

-Obrigado! - Pego um dos bolinhos e o observo, nunca tinha comido um daqueles. Sempre via as pessoas levando para a escola e tudo mais porém, nunca tinha esperimentado um. Dou uma mordida e me espanto com o sabor. Era delicioso, fofinho e doce. - Estão deliciosos!

-Obrigado, fui eu quem fez. Coloquei um pouco de geléia no meio para deixar mais gostoso.

Termino de comer o primeiro bolinho e Sairus me oferece mais.

-Você pode comer todos se quiser. Fiz eles para você.

-Pra mim? - Sairus confirma e aponta para o meu lanche. Um monte de frutas picadas com chantilly por cima.

-Vi que você sempre traz coisas como frutas e legumes para comer, então pensei que gostaria de variar um pouco no cardápio.

-E você não vai comer nada? - dou uma mordida em outro bolinho e alguns pedaços de arroz ficam presos ao redor da minha boca.

-Não. Olhar você comendo já me deixa feliz! - Sinto sua mão encostar em minha bochecha. Ele pega um dos pedacinhos de arroz e leva até a boca. Aquilo faz meu rosto corar, olho para o bolinho envergonhado demais para continuar comendo.

-Por que você esta fazendo isso?

-Isso o que?

-Sendo tão gentil comigo. Te conheço faz anos e você nunca sequer reparou em mim, mas agora...! - Fecho os olhos para conter as lágrimas que estão querendo sair.

Sinto algo fazendo pressão em meus braços e me derrubando no chão. Quando abro os olhos percebo que ele estava em cima de mim. Tento me soltar mas, seu toque me faz ficar fraco. Sinto sua aproximação e quando finalmente tomo coragem para encará-lo, nossos rostos já estão bastante próximos. Sinto sua respiração, olho no fundo de seus olhos. Nossos lábios se tocam. Um toque suave e delicioso. Sua lingua se enrola na minha, tornando o beijo ainda mais maravilhoso. Quando ele se afasta estou ofengante e meu coração está acelerando, fico um tempo respirando pesadamente, até tirá-lo de cima de mim e sair correndo dali. Ele me chama, mas eu não paro.

Corro sem saber o por que. Esperava por aquele beijo fazia anos e, quando finalmente o consegui, fujo. Entro em casa e corro para o meu quarto trancando a porta. Me encosto nela e deslizo até o chão. Fico encolhido abraçando meus joelhos com força.

Meu coração queria saltar de meu peito, minha cabeça doia um pouco. Ainda sentia o toque dos seus lábios nos meus e a pressão que ele tinha feito em meus braços. O que estava acontecendo? Por que eu estava tão assustado? Lágrimas escorriam pelo meu rosto e comecei a sentir falta de ar.

Meus pais logo perceberam que eu já estava em casa e vieram perguntar se eu estava bem. Mas eu não conseguia falar, apenas fiquei lá ouvindo meu pai esmurando a porta e minha mãe me chamando desesperada.

-Me deixem em paz! - gritei esperando que eles me ouvissem. Eles ficaram mais alguns minutos lá e, finalmente, foram embora. Me deixando ali sozinho e confuso com meus sentimentos.

  • Feita por Anyme
Arigatoo *u*

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