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quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Amor Repentino - Especial

- Ei, não me atrapalha. - Eu falava irritado ao ver meu gato se esfregando entre as minhas pernas. - Tamaki, eu já estou indo. - Falei enquanto terminava de arrumar minha camisa.

Minha mão foi à maçaneta e logo senti os dedos quente de meu irmão agarrarem meu pulso.

- Calma ai. Você não pode sair sem me dar um tchau decente. - O garoto de cabelos pretos falou antes de colar seus lábios nos meus.

Eu sorri ao sentir aquele toque.

- Se cuida amor. E vê se não chega atrasado ao trabalho. - Eu falei enquanto ficava na ponta dos pés para poder alcançar a testa de Tamaki. Eu coloquei um pequeno beijo ali e sai apressado.

Eu trabalhava meio período, pois assim eu conseguia ajudar nas despesas do apartamento e terminar os estudos. Mas eu tinha que admitir que o trabalho me deixava muito cansado e muitas vezes pensava em largar tudo e voltar pra casa. Essa ideia só passava pela minha cabeça por uma fração de segundo, pois meu irmão era motivo suficiente para eu me manter firme.

As horas haviam passado em instantes e agora eu andava distraído pela calçada. Mais a frente avistei a barraquinha de sorvete pela qual passava quase todos os dias. Senti um calor estonteante atingir minha pele e não demorou muito e eu já estava com um sorvete nas mãos. Eu andava vagarosamente, ultimamente as coisas não estavam fáceis. O preconceito era grande e eu e Tamaki vínhamos sofrendo bastante com isso. É claro que para a situação não piorar nenhum de nós mencionávamos que erámos irmãos.

- "Eu lembro que o Tamaki sempre cuidava de mim, eu sinto saudade de podê-lo chamar de irmão.” - Eu pensava.

De repente ouvi meu celular tocar. Era minha mãe.

- Oi. - Eu falei sem animo.

- Oi filho, que desanimo é esse? - Ela perguntou.

- Sabe... Eu conversei com o mano, mas ele disse que não vai mudar de ideia. E semana que vem pretende tirar o sobrenome do pai do seu nome. - Tamaki era decidido e eu sabia que nada o faria mudar de ideia, eu também tinha certo ódio pelo pai, mas eu decidira que não perderia meu tempo mudando o meu nome, pois mesmo que o fizesse continuaria tendo o sangue dele nas veias.

- Filho... Não tem problema, eu acho que vou me separar do seu pai. - Ela falou com a voz carregada de tristeza.

- Mas por que mãe? - Eu perguntei assustado.

- Seu pai e eu não nos entendemos mais, você sabe que ele não gosta que eu vá te ver.

- É eu sei... Mãe eu preciso desligar mais tarde a gente se fala. - Eu falei e desliguei logo em seguida.

Eu não queria conversar sobre aquilo.

Cheguei em casa e meus olhos azuis se depararam com a bagunça que o apartamento estava. Tamaki ainda não havia chegada, devia estar no trabalho.

Eu liguei o som e comecei a arrumar a casa. Já era sexta e eu queria aproveitar o final de semana. Minutos depois o meu gato cinza de pelo macio começou a miar. O olhei de cara amarrada e coloquei comida no seu pote enquanto me perguntava por que eu tinha que cuidar daquele gato que Tamaki cismara em trazer para casa. E mesmo depois de meses o gato ainda não tinha nome, apenas se chamava de gato.

Eu ri e me dei por vencido, eu acabara gostando dele com o passar do tempo.

Meu irmão chegou por trás de mim sem que eu percebesse e me deu um susto. Quase "pulei no teto".

- Tamaki! - Eu falei irritado e logo vi um sorriso desenhado em seu rosto.

Eu peguei a almofada do sofá e joguei contra ele. A sua expressão mudou repentinamente.

- Ah vai ser assim. - Ele correu em minha direção, e quando finalmente me alcançou me jogou no chão.

- Para... - Eu falava entre uma risada e outra sentindo o corpo maior me fazer cócegas.

Ele sorriu e calmamente me beijou.

- Eu te amo. - Seus olhos verdes se fixaram nos meus.

- Eu também.

As mãos fortes passaram pelas minhas costas até chegarem à minha cueca.

- Você deve estar apertado, faz tempo que eu não te toco. Sinto tanta saudade do seu corpo. - Os lábios de Tamaki roçavam na minha orelha.

Logo senti minha respiração acelerar e uma onde de prazer me invadir.

- Mas não aqui. - Ele falou e se afastou me puxando logo em seguida para que eu ficasse de pé. - Vamos sair.

Havia um letreiro com luzes neon, um cheiro forte de cerveja e cigarro. Nós estávamos parados na frente de uma boate que uma vez no mês abria para o publico homossexual.

- Ah serio? - Eu perguntei ao ver onde Tamaki tinha me trazido.

- Não se preocupa, não vou deixar ninguém te roubar de mim. - Tamaki sorriu contente e me arrastou para dentro do estabelecimento.

Logo a música alta e o cheiro de álcool e nicotina me atingiram.

Meu irmão agarrou minha mão com mais força e me arrastou para o meio da multidão que dançava e bebia freneticamente.

Tamaki encostou sua testa junto a minha e logo passou os seus braços ao redor da minha cintura. Fazia algum tempo que não saiamos.

As horas foram se passando e eu disse ao meu irmão que iria ao banheiro. De repente senti dois braços me tocarem a cintura. Meu rosto se envolveu numa onde de desespero, porque se tinha uma coisa que eu tinha que admitir é que sem Tamaki eu era um tanto indefeso.

Eu fui empurrado para dentro de uma das cabines, e logo vi os fios de cabelo negros que eu tão bem conhecia.

- Que cara é essa? - O corpo maior perguntou. - Estava esperando outra pessoa?

- Você me assustou. - Falei encarando as orbes verdes.

- Ah é? - Sua voz soou perto do meu ouvido e logo eu senti sua mão me tocar a barriga.

- Tamaki aqui não. - Eu falei ofegante.

Sua mão desceu e encontrou a minha calça. Ele a desabotoou e a puxou para baixo junto com minha cueca box. Logo eu senti sua mão quente tocar meu membro.

Automaticamente levei minhas mãos à boca a tempo de sentir um gemido abafado escapar entre meus dedos.

- Você sente tanto minha falta assim? - Tamaki se ajoelhou na minha frente. - Então eu vou te dar um pouco mais de atenção.

Sua boca foi ao meu membro deslizando por toda a extensão. Eu joguei minha cabeça para trás e deixei minha boca semiaberta.

- Tamaki... - Minha respiração estava descompassada e eu sentia um desejo inexplicável.

Sua boca passou a brincar na minha glande e eu puxei os cabelos negros para cima. Colei meus lábios nos seus pegando o gosto de sêmen que continha na sua boca.

Seus lábios deixaram os meus e meu corpo foi virado contra a parede. Eu ouvi Tamaki desabotoar as calças e logo um dedo invadiu meu interior. Eu virei meu rosto para o lado e vi as feições que eu tanto amava. Um de seus braços passou pela minha barriga deixando nossos corpos mais próximos. Dois dedos me invadiram e mais gemidos escaparam pela minha boca.

De repente eu ouvi a porta do banheiro se abrir e vozes invadirem o cômodo. Eu cerrei os dentes tentando conter meus gemidos.

- Não se preocupe, eles vieram fazer a mesma coisa aqui. - Tamaki falou.

Logo eu senti a glande do corpo maior me tocar a entrada.

- Relaxe um pouco. - Em seguida o membro maior me invadiu por inteiro.

Senti meu corpo se rasgar com aquela investida, já fazia um tempo que Tamaki não me tocava.

Seu membro se moveu lentamente dentro de mim, e uma de suas mãos foram ao me membro, num movimento de sobe e desce.

As investidas aumentaram e meu corpo foi virado.

- Eu quero te sentir melhor. - Tamaki se sentou no bacio e me puxou para que eu sentasse em seu membro.

- Ah Tamaki... - Eu falei entre ofegos.

Eu senti seu membro me invadir lentamente abrindo caminho. As mãos de meu irmão seguraram meus quadris me puxando para cima e novamente para baixo. O movimento acelerou e eu senti aquele pedaço de carne me tocar cada vez mais fundo e logo gozei junto com Tamaki. Ele colocou seu queixo sobre meu ombro e senti sua respiração descompassada.

- Eu te amo Yano...

Nota da autora:
Bom... Esse especial é dedicado a um de meus fãs, que havia pedido uma segunda temporada de Amor Repentino. Desculpa pela demora, não pense que eu esqueci é que ultimamente não tive muito tempo. Bom... Como não sabia se outra temporada daria certo fiz apenas um especial como experiência. Espero que tenham gostado!
  • Feita por K.L.
Encerrando a madrugada com uma fic especial, sou só eu que adoro especiais? xD

14 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Ficou ótima,amei,totalmente fiel aos personagens como eram no inicio,perfeito em detalhes,e não posso negar que adoro o jeito que você escreve as partes mais...quentes >.< , se decidir continuar tenho certeza que ficará perfeita ^^.Opinião da sua stalker :3

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    1. Serio? Que bom que você gostou. Devo admitir que estava um pouco insegura em relação ao especial já que ultimamente tenho me acostumado com as características dos personagens de "Para sempre amigos", mas parece que com a releitura que fiz dos primeiros capítulos de "Amor repentino" tudo deu certo. Obrigada pelos elogios!!

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  3. Respostas
    1. Brigada!!
      Mas acho que não vai ter uma segunda temporada, desculpa.

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  4. Eu adorei essa fic uma segunda temporada ficaria melhor e eu acho o sei trabalho magnifico é melhor do que qualquer outra que eu li espero que tenha uma segunda temporada quase melhor do que a primeira

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  5. Obrigada pelos elogios, fico muito feliz que tenha gostado!

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  6. K.L. parabéns pela sua história! Gostei bastante, só fiquei triste porque acabou rápido... Pensei que fosse até rolar treta com o Teiichi kkk
    Mas foi muito bom mesmo, continue fazendo histórias assim! ;)

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  7. Oi K.L, li tds suas histórias dês de 2014 e contínuo voltando aqui. Espero que esteja bem e escrevendo ainda, sua história é magnífica, obgd

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