Capítulo 1 - Sofrimento sem fim!

Em uma noite chuvosa onde só se ouvia os estrondo dos trovões; Em uma vizinhança monótona uma casinha mediócre se destacava por ser colorida ao ponto de chamar atenção até de noite. Sentado no sofá da sala, um garotinho em prantos reza pedindo a Deus que sua mãe volte a salva para casa, enquanto olha diretamente para a televisão com o rosto amedrontado, o mesmo escuta atentamente á jornalista que diz que a avenida perto de onde mora está interditada devido a um ônibus que capotou e matou 7 pessoas e deixou 13 feridos entre esses feridos 4 estão em estado grave. O telefone toca, ele corre imediatamente para atende-lo, um homem com voz séria lhe diz alguma coisa que fez com que o garotinho desmaiasse.

Alguns dias se passaram. O garotinho que alguns dias atrás rezava pedindo que sua mãe voltasse logo, agora está de pé enfrente ao caixão dela chorando como se tudo a sua volta tivesse desabado… Sua tia Lídia o conforta com sua mão esquerda alisando seu ombro direto gentilmente, o garotinho com seu rosto encharcado em lágrimas olha para ela e diz.

Ti… Tia… ( Mais uma vez ele volta a chorar, só que desta vez mais alto, fazendo com que todos voltassem para ele com olhares de pena ).

Meses se passaram e o pobre garotinho que acabará de perde a mãe, agora vive com sua tia Lídia. No começo Tia Lídia foi amorosa e paciente, Mas depois, mostrou-se uma mulher rancorosa, violenta, abusiva e psicologicamente desequilibrada, dia após dia a mesma abusava do pobre garotinho que não tinha como se defender. Em uma tarde fria de Outono, Tia Lídia deixou que o menino ficasse em casa enquanto ia a padaria.

-Não saia daqui voltarei logo! ( Bron!) ela fechou a porta com força).

O garotinho, visto que a chance era única subiu correndo as escadas de madeira oca, passou em frente ao quarto da tia e entrou em seu quarto, começou a fazer as malas rapidamente e percebeu que o colar que sua mãe havia lhe dado estava no quarto de sua tia, ele exitou antes de ir, pois tinha pouco tempo e até achar o colar sua tia já teria chegado, Mas, mesmo assim correu em direção ao quarto de sua tia, abriu a porta com força, começou a olhar sobre as estante, depois nas gavetas, e nada, até que la no fundo em uma caixa dentro do guarda-roupa ele o encontrou. Quando o garotinho puxou o colar que estava embaixo de um envelope, o envelope caiu no chão,~~ O que será que te dentro?~~ perguntou a si mesmo, curioso o garotinho abriu o envelope e se surpreendeu, pois o que estava dentro era uma carta de sua mãe destinada a ele. Ainda mais curioso ele abre a carta rápido e começa a ler.

Amado Filho,

Se está lendo esta carta é por quê estou morta. Sei que está triste e sem rumo, mais saiba que de onde eu estiver, sempre estarei cuidando e protegendo você, pois te amo mais que o mundo, mais que o universo inteiro. Nossa vida foi difícil confesso, passei pouco tempo com você… Mas…Tudo que fiz foi para te sustentar e não deixar que nada te faltasse, não queria que você passasse pelas mesmas coisas que passei na infância. Lutei muito pra chegar onde cheguei e quando você nasceu, quando você nasceu, foi como se Deus estivesse dizendo que tudo ficaria bem, pois eu tinha você e era a única coisa que importava.( Nessa parte da carta o garotinho percebeu gotas de lágrimas) Você não está sozinho, nunca te disse antes por que tive medo de você nunca me perdoar. SEU PAI ESTÁ VIVO. ( o mesmo pasmo derruba a carta no chão e a pega rapidamente para continuar lendo) Não sei onde ele mora e nem como está agora, a única coisa que sei é o nome dele “ Alberto Feliano Rans”, se você quiser procura-ló essa é sua chance. Meu amor me perdoe se não fui uma boa mãe, mais saiba que eu te amo muito.

Mamãe.

O garotinho aperta a carta sobre seu peito e caí em choros. Mais uma batida súbita da porta interrompe seu choro, assustado o garoto arruma as coisas que havia bagunçado e se esconde de baixo da cama, ele ouve passos subindo a escada que estavam se aproximando cada vez mais. Quando levantou uma parte do lençol que estava cobrindo sua visão, um rosto assustador aparece diante do seu. - háááá. ( o garotinho grita assustado). Sua tia o puxa pelos cabelos para que saia debaixo da cama.

Seu pestinha o que estava fazendo em meu quarto? (perguntou tia Lídia assustadoramente brava)

-Na...Nada. ( o garotinho diz com cara de choro).

-hum… Não me diga que estava esperando eu chegar, Para lhe satisfazer…( tia Lídia solta o cabelo do garotinho passando a mão para o rosto do garoto)

-NÃO! ( o mesmo da um tapa na mão dela e saí correndo, vai para seu quarto pega sua bolsa, saí correndo em direção a escada, Mas é parado por tia Lídia que o segura fortemente pelo braço).

-ESTÁ PENSANDO EM FUGIR? ( gritou tia Lídia).

Assustado e fraco de mais para se soltar o garotinho pisa no pé dela com força e desce correndo a escada, saí pela porta da frente e foge o mais rápido que pode. Quando tia Lídia chegou á porta da casa o menino já havia desaparecido.