Akihiro: Estava sentado, com os cotovelos apoiados no
balcão. Termino de virar o ultimo gole daquele pequeno copo. Faço intensos
circulos em minha testa, suspirando. Não estava bêbado, apenas apreciando a
bebida. Quando virei meu rosto pro lado, notei um conhecido sentado não tão
longe de mim. - Hey, Hotaro. - Acenei para ele, tinha um lugar vago do meu
lado.
Hotaro: Ouço uma voz conhecida me chamando, fico
procurando, até que finalmente encontro. Não sabia o que fazer ao ver aquele
homem sentando, me acenando, sorrindo pra mim, naturalmente. - Ahh, ehh oi
Akiriro.
Akihiro: Conhecia ele, até que a um bom tempo. Decidi
levantar, e ir ao seu lado. - Tudo bem? Tá perdido? - Nessa ultima frase, minha
voz estava com mais sarcasmo. Só não acho que iria o encontrar num bar.
Gargalhei não tão alto. - Veio afogar as magoas? - Sento-me junta ao moreno.
Hotaro: Aquela pergunta me pegou de surpresa, apesar
de ser algo normal a se perguntar, ainda sim, não queira dizer que estava
esperando alguém, apenas falei: - Fui convidado a vir aqui, mas não estou com
muita vontade de ficar.
Akihiro: Já imaginava que ele tinha algum motivo, não
me lembro do estudante ser dos malandros, só se for uma nova moda. - Hm... -
Chamei o garçon, pedindo mais uma rodada. Enquanto espero por ele, olho de
canto para Hotaro. - Quer ajuda pra fugir? - Logo recebo meu copo, apontei para
ele, perguntando com aquele gesto se o mesmo não queria um pouco.
Hotaro: Não queria aceitar, mas não tinha escolha,
não poderia recusar algo vindo de alguém como ele, aceitei, me prometi tomar
apenas um copo, apenas para não fazer desfeita. - Claro, por que não? Mas
apenas um copo, não sou muito de beber.
Akihiro: - Opa, é assim que eu gosto. Ouviu ele hein?
- Meu tom sempre era bem extrovetido. Por último, encarei o garçom. Este, sem
demoras, entrega um copo idêntico ao meu. - Então vamos lá, um brinde. -
Estendi o copo para ele, esperando que o mesmo confirmasse meu pedido. - Aos
velhos tempos? -
Hotaro: Eu realmente fiquei feliz em encontrar ele
ali, em poder me livrar daqueles que me convidaram pra ir aquele lugar, e
agora, ele faz um brinde aos velhos tempos, aquilo me deixou muito feliz. So de
pensar em poder me reaproximar dele, meu coração batia mais forte, tudo ficava
mais alegre. - Claro, aos velhos tempos
Akihiro: Bati meu copo no dele, sorrido mais aberto.
Fui na frente, tomando tudo em apenas um gole. Soprei aliviado ao terminar de
sentir aquilo queimar enquanto descia pela minha garganta. - Vai, sua vez. -
Mais um risada. -Isso eu quero ver. - Virei meu rosto de frente para ele.
Hotaro: Não sei se conseguiria fazer igual a ele,
como havia dito, não tinha o costume de beber, mas mesmo assim, tinha que
tentar, não podia fazer feio na frente dele. Após alguns instantes pensando no
que fazer me decidi, então comecei a tomar, de pouco a pouco aquilo ia descendo
na minha garganta, queimando, ate que não aguentei mais, comecei a tossir,
minha garganta ardia, queimava. Cuspi uma boa quantidade do que havia tomado.
Não sabia se gritava de dor ou chorava de vergonha, não podia estar acontecendo
aquilo, não ali na frente dele, não naquele momento
Akihiro: - Calma aew. - Dei umas batidas em sua costa.
- Você não é acostumado, né? Pega um refri pra mim, qualquer um. - Pedia
apressado para o garçon. Mas, não segurei o riso. Tinha um sentimento de culpa
dentro de mim. Eu levando-o a fazer aquilo por momentâneo. Daqui a pouco os
pais dele vão estar me dando sermão, ainda mais com a mãe rígida dele. - E ai,
essa é da boa? - Continuei dando mais alguns tapinhas nele.
Hotaro: Apesar de tudo, fiquei um pouco feliz com o
que estava acontecendo, estava envergonhado mas mesmo assim, feliz. - Ahn,
desculpe por isso, não queria fazer você passar vergonha aqui. Estou melhor,
obrigado!
Akihiro: - Relaxa... - Estendi um gardanapo para ele.
- Quer ir embora antes deles chegarem? - Fiz um sinal para o homem atrás do
balcão, pedindo a conta.
Hotaro: Aquilo me ajudaria muito, eu já não queria
muito ficar por ali, ainda mais depois do ocorrido. - Eh, sim, seria bom. Mas
não quero incomodar
Akihiro: Depois de receber meu troco, levanto daquelas
banquetas. - Incomodar nada. Mas, beleza, vamos? - Faço um sinal com a cabeça,
esperando que ele viesse ao meu lado.
Hotaro: Levado, agradeço, e o sigo, sem saber para
onde vamos...
Akihiro: Na frente, fui com ele para fora do bar.
Porém, dei mais alguns passos pela calçada. - Já que tá sem nada pra fazer,
quer ir lá em casa? - Envolvi os ombros com apenas um braço, balançando-o de
leve, sem parar de andar.
Hotaro: Aquele convite me pegou de surpresa, o que eu
faria na casa dele aquele horário? Mas acho que o calor daquele braço em mim me
convenceu, ainda confuso com o convite, respondi, meio tímido: - ohh, já disse
que não quero incomodar!
Akihiro: - E quem tá incomodando em quê aqui? - Soltei
meu braço dele, mas continuei do seu lado. - Ou você não quer ir? - Pergunto,
ficando um pouco mais sério. Deixava de pensar antes de falar as coisas, pelo
que falei dei um ótima brecha para ele ir embora. Mas não queria isso, já fazia
um longo tempo que nos falamos.
Hotaro: Senti ele ficando mais rígido, serio, como se
quisesse realmente que eu fosse, e ate eu queria ir, mas não tinha coragem
de admitir aquilo nem a mim mesmo. - Não
e isso, seu convite me pegou de surpresa, faz tempo que não nos falamos, e de
repente, você aparece me chamando para ir a sua casa, não e algo de se esperar
assim.
Akihiro: - Entendi... Foi mal, mas parece que só vamos
nos ver daqui há alguns aninhos, e esse pequeno papo não serviu pra encobrir
tudo. - Voltei a falar com mais normalidade. - Chega de enrolação, vem. -
Apoiei minha mão em sua costa, levando-o a andar comigo.
Hotaro: Agora realmente não tinha como negar aquele
convite, eu não sabia como me sentia, feliz, envergonhado, nervoso... Sabia que
estava indo para casa de um amigo de anos, que não via a algum tempo, e que
provavelmente não veria novamente por mais um longo tempo. - Ok, com você
insistindo tanto não tem como dizer não, mas so por que e uma pessoa muito
especial pra mim.- Falei aquilo com tanta naturalidade que ate me estranhei, eu
sempre senti algo por ele, mas nunca demonstrei nada
Akihiro: Fitei o rosto dele ao ouvir sua voz, feliz
por ver que ele aceitou. Ainda era o mesmo Hotaro que eu conheci. Para o
responder, apenas sorri como me era comum.
- Eu sei, sou demais. - Dizia para descontrair, parando de o empurrar. E
dou uma bagunçada nos cabelos dele. Estava escuro, e a rua quase vazia confome
iamos passando para os bairros. Não muito depois, estavamos entrando naquele
prédio com uma aparência não tão limpa, era velho, fazer o que. - Aqui estamos.
- Fui pegando minhas chaves, subindo as escadas. Algum tempo passado, abro a porta,
entrando na frente. - Me conta o que perdi nesse tempo todo. - Disse após
fechar a porta e pendurar minha jaqueta atrás dela.
Hotaro: fiquei feliz com o comentário, "sou de
mais", senti ele sendo espontâneo, aquilo me animara, era bom saber que
ele estava animado também com nosso reencontro. - Convencido. Digo com um riso
disfarçado.
Akihiro: Paralisei ali ao ver aquele sorriso. Era
aquilo mesmo que eu estava vendo? Entretanto, acordo de meus pensamentos. -
Olha ai, consegui te fazer rir. - Bato de leve com meu ombro no dele. Chegando
no meu apartamento, sento-no sofá. Batendo com meus dedos no lugar sobrando do
meu lado, para ele sentar ali. - Alguma garota legal apareceu?- Puxo assunto,
não eramos mais tão próximos, esse
tópico me faltava. - Pareço aqueles tiuzinhos chatos em festas. - Olho para
cima.
Hotaro: novamente sou pego de surpresa, tenho que me
preparar melhor para essas conversas. - ahh, não, nenhuma, na verdade
Akihiro: Observo-o enquanto esperava que ele me
respondesse. Imaginei que ele não fosse dizer mais nada. Parando para pensar, o
que eu ia fazer com ele ali? Conversar estava difícil. - Você está com fome? -
Interrompi a fala dele. - Hm? Na verdade o que? - Voltei a aquele assunto. -
Hotaro: Sabia que nao devia ter dito nada, nao vou
ter coragem para contar. - Ehh, o que você tem feito ultimamente? - Tento
desesperadamente mudar de assunto, nao devia nem ter começado
Akihiro: Soltei o ar algumas vezes pelo nariz, quase
rindo. Era tão engraçado ver ele ficando sem jeito. Ele tinha gostado de
alguém, com certeza. Analiso todas as linhas em seu rosto, esperava que
surgisse apenas um avermelhado em sua bochechas. Quase tremendo estavam seus
lábios, com aquela boca quase fechada, convidativa. Aproximei-me dele. Meu
estado era quase de um bêbado, talvez isso fosse comum. Segurei na nuca dele,
selando seus lábios nos meus.
Hotaro: Não sabia o que fazer, se eu me separava
dele, ou se apenas aproveitava a situação, enquanto não decidia apenas aceitei,
pensando se ele já estava bêbado ao agir daquele jeito. Não tem como dizer que
eu não gostei, afinal, era afim dele a algum tempo. Então finalmente decidi,
apenas retribui o beijo, meu coração batia forte, eu sentia calor.
Akihiro: Fora um alivio sentir ele retribuindo-me, na
verdade uma boa chave para deixar que
meu atual estado me guiasse. Em pouco tempo me afastei, havia apenas encontrado
meus lábios com os seus. Um encontro quente, apesar de simples. Quando tive
noção do que havia feito, olhei para baixo, após ver o rosto dele. O que foi
aquilo? - Então... Você gosta de mim? -Continuo o encarando, com a mão pouco
acima de seu ombro. Se ele não me empurrou, ou , xingou até agora tinha um
motivo.
Hotaro: Quando ele terminou, foi um beijo curto,
porem ótimo, acho que não tinha como dizer que não gostava dele, afinal, seu
beijo foi retribuído por mim, e sua pergunta tinha um tom de afirmação. Apenas
confirmei. - Sim, você e a pessoa que eu gosto
Akihiro: Parte da minha consciência havia voltado,
apesar de que ela não era das maiores. - Hm? - Tive a confirmação dele bem
clara, e senti como se a cena repetisse algumas vezes, enquanto eu estava
paralizado. - Então isso não teve problema, não? - Acho que ia ser meio difícil
de ver a mim envergonhado, até num momento como esse.
Hotaro: Para mim, o único problema era que eu era
muito tímido, estava envergonhado com tudo aquilo, mas tentava não demonstrar.
- Não - Respondi num tom de voz baixo, tímido. Queria que aquilo acontecesse
mais vezes, queria poder ficar com ele para sempre
Akihiro: - Está ótimo. - Voltei a sentar normalmente,
de frente para a televisão. Mas, botei meu braço apoiado logo atrás das costas
dele, naquela clichê aproximação "discreta". -
Hotaro: Achei estranho ele simplesmente botar seu
braço atrás de mim, depois de um beijo daquele, achei que fosse acontecer algo
a mais, era impossível ele se contentar com aqui. Ele estava pensando em algo,
com certeza.
Akihiro: Passei a sentar mais escorado nele. - O que
pode me dizer agora? - Pergunto descendo minha mão até a cintura dele. Queria
ver até que ponto ele poderia me aturar. Se ele gostava de mim, e eu dele,
tinhamos que comunicarmos-nos mais sobre aquilo.
Hotaro: Eu me perguntava ate onde ele iria, e ate
onde eu queria que ele fosse, e claro que queria continuar com aquilo, mas não
sei se era certo, não sei se podia fazer aquilo. - Sera que podemos mesmo fazer
isso? - Fiz aquela pergunta não querendo parecer que eu não queria, mas acho
que ele sabia que eu estava afim de ficar com ele, que eu queria passar a noite
ali, com ele.
Akihiro: - Você quer? - Deixei nossas faces à menos de
um palmo. Não esperava que ele jogasse aquela idéia assim do nada, por enquanto
só queria me aproximar dele.
Hotaro: Tinha quase certeza que ele fez aquela
pergunta sabendo a resposta, mas esperava que eu respondesse, me limitei a
dizer: - Responda você, acha que eu quero? - Não sabia o que dizer, então foi o
que saiu.
Akihiro: - Acho. - Dei um leve toque de meus lábios
nos dele. - Sei que quer. - Afastei-me dele apenas para falar aquilo, e o
beijei mais intimamente.
Hotaro: Novamente correspondi ao seu beijo, dessa vez
com mais intensidade: - Acertou, eu realmente quero, então sinta-se livre. -
Disse ficando avermelhado, com muita vergonha, imaginando o que ele seria capaz
de fazer comigo, viajando nos meus pensamentos mais diversos.
Akihiro: Com calma, fui explorando um pouco mais a
boca dele, até ele interromper aquele momento. - Como quiser. - Segurei ele
pela cintura, passando a carregá-lo comigo. - Tá vermelho ai. - Disse enquanto o levava para meu quarto.
Logo o deitei na cama, apoiando devagar as costas dele ali.
Hotaro: Ele percebendo meu rosto avermelhado me
deixou com ainda mais vergonha, ele me carregando para sua cama, eu já sabia o
que estava por vir, fui ficando excitado esperando que ele percebesse, e
resolvesse brincar ali. Como sempre, eu morria de vergonha
Akihiro: Sorri de canto, por cima dele, apoiando meus
joelhos na cama. - Gosto de ver seu rosto assim. - Comentei, ainda afastado
dele. Não pretendia fazer nada com tanta pressa. Provoquei ele com mais alguns
ligeiros "beijos", e quase deitei sobre ele, porém sem deixar que meu
peso o esmagasse.
Hotaro: Ele gostava de mim envergonhado? Isso me
deixava ainda mais envergonhado, não sabia o que fazer como sempre, apenas
deixava ele fazer o que quisesse e correspondia com o meu melhor, ainda
imaginava ele fazendo "coisas" comigo. Aquele corpo em cima de mim me
deixava mais excitado, eu estava com medo do momento que ele chegasse la
embaixo, mas ao mesmo tempo que sentia medo tinha boas expectativas para quando
chegasse a hora
Akihiro: Deixei meu joelho entre as pernas dele,
estava desconfortável segurar meu peso naquela posição. - Vamos ver esses seus
músculos. - Falava ironicamente, e comecei a levantar a camiseta dele, pegado
pela parte de baixo. Pude perceber seu abdômen, então levantei meu olhar para o
rosto dele, apenas para ver sua expressão.
Hotaro: Senti sua mao passando por meu abdômen, me
acariciando devagar, me senti muito confortável, envergonhado e excitado,
aguardava aquele dia a muito tempo, e nunca achei que fosse chegar, porem ali
estava ele, em cima de mim, me acariciando, não sei se poderia ter algo melhor
Akihiro: Levanto sua camisa até não poder ver mais seu
rosto, retirando-a bem devagar. Estava com medo de o machucar, ou algo do tipo.
Suspirei ao ver aquela pele, digamos, intocada. Larguei sua camisa num canto
qualquer. - Está quieto... - Fitei o rosto dele mais de longe. - Pode me ajudar
aqui? - Insunuei que ia retirar minha camisa.
Hotaro: Claro que estava quieto, sou tímido, e em um
momento como aquele, eu envergonhado, não falaria nada mesmo. Ajudei ele a
tirar sua camisa, sempre com movimentos lentos, suaves. Observava seu corpo
definido, desejando-o cada vez mais
Akihiro: Assim que estava livre daquela peça de roupa.
Deitei ao seu lado, era uma cama de solteiro, iamos ter que economizar espaço.
Suspirei. Não sei por que, mas eu não estava conseguindo continuar aquilo com
tanta normalidade. Parei para analisar aquilo, ele estava pedindo para que eu o
fizesse antes, praticamente isso. De forma súbita, voltei a ficar sobre o corpo
dele. - Você continua o mesmo. Bem quieto. - Dei um beijo no pescoço dele.
Hotaro: Pela sua insistência dizendo que eu estava
quieto, ele queria que eu falasse algo, mas eu não sabia o que dizer em uma
situação daquelas. - Desculpe, sabe que não sou muito de falar. - Foi o que
consegui dizer, estava ocupado suspirando com todas as caricias e beijos dele.
Akihiro: - Também gosto disso... - Falei subindo meu
rosto, bem de frente com o dele. Ia acariciando seus cabelos enquanto isso. -
Gostei até de ver você se engasgando lá no bar. - Não gostava daquele clima tão
fechado, estou acostumado a zuar algumas coisas. Esperei algum tempo pela
reação dele, mas na verdade estava desesperado para atacar aqueles seus lábios.
Hotaro: Jamais imaginaria que ele gostaria de algo
tao vergonhoso vindo de minha parte, aquilo me fez pensar se ele estaria sendo
irônico, acho que seria o mais provável. Eu sabia que ele queria algo de mim,
esperava alguma iniciativa, algo partindo de mim, mas eu não faria nada, apenas
corresponderia ao que ele fizesse.
Akihiro: Apenas deixei um riso abafado retirar o
silêncio dali, antes de voltar a beijar-lhe. Dando um pouco mais do que ele
parecia esperar. Causando alguns estalos com nossos lábios, talvez um som mais
erótico. Ao me afastar, vagarosamente fui espalhando alguns beijos em sua pele
tão clara. Antes de continuar, levantei meu rosto dali e levei meus dedos até
meio das pernas dele. Desabotoando suas calças.
Hotaro: Aqueles beijos me deixavam muito mais
excitados, agora ele começou a chegar la em baixo, finalmente. Fazia uma cara
de vergonha, um tanto constrangedora, me perguntava se devia ser um pouco menos
tímido, mas não conseguia, eu sempre fui tímido, já tentei mudar e nunca
consegui. Agora ele chegava a um pouco mais além de onde estávamos, onde eu
realmente me sentiria envergonhado
Akihiro: Abri seu ziper, indo bem devagar. - Já está
assim? - Mais alguns segundos de silêncio, enquanto aguardava, deixá-lo
contrangido era tão divertido. Sem demoras, o abracei, e em seguida rolei na
cama, levando-o a ficar sobre mim. Daquele jeito pude sentir bem a ereção dele.
Nesse momento, parei para encará-lo com um olhar safado.
Hotaro: Aquela pergunta, "já esta assim",
claro, você o deixou assim, pensei, aquele olhar de quem queria algo, acho que
devia retribuir e, ao invés de so corresponder, resolvi tomar uma atitude.
Comecei a desabotoar sua calça, retirando seu membro pra fora fazendo
movimentos lentos
Akihiro: Simplesmente fiquei imóvel. Alguns segundos
atrás eu me divertia com aquela sua cara de envergonhado. Pisquei e ele já
havia aberto minha calça, e tão de repente, suas mãos me tocam ali. Não um
simples toque, elas tinham intenção de estar ali. Um arrepio me subiu o
estômago. Mas era bom, eu já podia sentir prazer. Aos poucos minha respiração
ia ficando mais ofegante. Agora me veio a decepção de o ter deixado por cima.
Hotaro: Continuei por mais alguns instantes, então
voltei ao meu "eu de verdade", me deitei sobre ele, esperando sua
atitude, esperando ele fazer algo para eu corresponder novamente
Akihiro: Fiquei o encarando quado havia parado,
pedindo mais. Todavia, lembrei que eu tinha minha função. Puxo ele para mais um
beijo. - Isso foi bom. - Eu estava sendo desnecessário falando aquilo, tentarei
ficar mais quieto. Voltei a ficar por cima dele, como antes. Agora sim eu tinha
vontade de seguir em frente. Com a mão em sua nuca, - Acho que agora você
conseguiu. - Sussurrei bem próximo de sua orelha, dando-lhe uma mordida para
finalizar. Sem cerimônias, desci meu rosto até seu tórax e lambi um de seus
mamilos suavemente.
Hotaro: Agora que estávamos em nossas devidas
posições, acho que ele ia começar, dei alguns gemidos abafados, tentei segurar
mais não tinha como, ele me lambendo daquele jeito, aquilo era muito bom,
queria que ele começasse logo a fazer aquilo comigo, queria sentir ele dentro
de mim
Akihiro: Após o satisfazer um pouco mais, fui descendo
os toques de meus lábios pelo abdômen dele, com suaves selinhos. Devagar
abaixei as calças dele, deixando-o apenas com a cueca. - Será que é maior que o
meu? - Mais uma de minhas perguntas idiotas, dei alguns tapas encima de seu
falo, ainda escondido naquela roupa íntima.
Hotaro: Aquela pergunta não fazia sentido ali, mas
foi uma ótima oportunidade. - So vendo para saber. - Respondi, incentivando ele
a tirar minha roupa intima também. Aguardava ansioso para saber o que ele ia fazer
Akihiro: - O que você acha? - Apalpei seu membro com
calma, já fitando o rosto dele, querendo ver sua reação. Fiz alguns movimentos
circulares com a mão e os dedos. Era até estranho ver que de repente já
estávamos naquele ponto.
Hotaro: Soltei mais alguns gemidos. - Isso e bom,
continua. - Respondi, em tom de voz baixo, timido
Akihiro: Ouvir aquele seu pedido era até que
contagiante. - O que você quiser... - Busquei fazer aquilo com mais
intensidade, se era tão bom assim. Continuei por algum tempo, até que invadi o
espaço por dentro de sua cueca box, deixando o toque mais próximo. Levantei
minha mão, abaixando, como consequência, a ultima coisa que o cobria. Eu acabei
na vantagem, ainda estava de cueca. Observei o membro dele, já bem ereto.
Voltei a masturbá-lo, porém de uma maneira diferente, subindo de descendo com
meus dedos e o envolviam.
Hotaro: Não parava de gemer, aquilo era bom de mais,
não queria que ele parasse, mas também não queria que ficasse so naquilo,
queria que fosse além, mas isso não era algo que eu podia pedir pra ele. Ele
teria que ir prosseguindo, no ritmo dele.
Akihiro: Fiquei apenas o analisando, de cima abaixo.
Era até que prazeroso ver sua expressão.
Não aguentando mais esperar, terminei de baixar minhas calças até os
joelhos e já ia me posicionando entre as pernas dele. - Acho que pode doer -
Comentei, poucos segundos antes de enfim o penetrar, cuidadosamente, minha
intenção não era fazer ele sofrer.
Hotaro: Finalmente. Eu gemia mais do que nunca agora,
aquilo doía sim, mas era uma dor prazerosa, tentava falar algo como "te
amo Akihiro" mas única coisa que saia eram mais gemidos. Estava sendo
tomado pelo prazer, Akihiro sabia como fazer aquilo sem me machucar, ele era
bom e cuidadoso ao mesmo tempo, queria continuar para sempre. Aquilo estava tao
fundo dentro de mim, estava muito bom.
Akihiro: Escuto seus gemidos mais altos, ia tomando
mais cuidado conforme via como ele sentia dor. Talvez eu nem quisesse continuar
com aquilo, não nem quis ter começado. Mas quando enfim termino de entrar nele,
começo com os movimentos de vai e vem. Lenta e vagarosamente. - Se doer muito,
fale... - O que deveria dizer, ou tentar fazer? Não sei, mas minha respiração
já estava bem pesada. Sentir o interior quente dele era tão... bom. Logo
levantei ele para se sentar no meu colo, quem sabe aquela posição fosse mais
confortável para ele.
Hotaro: - Não esta doendo, continua por favor, não
para Akihiro. - Consegui, finalmente, dizer. Disse com meu tom de voz baixo
como sempre, queria que aquilo fosse cada vez mais fundo, mais e mais, não
conseguia parar de gemer, era bom de mais, sentir Akihiro tao fundo dentro de
mim, aquilo era ótimo.
Akihiro: Com nossos corpos mais colados, fiquei o
encarando de perto. Achei até engraçado sua voz manhosa, chorando por mais.
Aquele era o Hotaro mesmo? - Está bem... - Tentei ir mais fundo nele, forçando
meu corpo a ir mais rápido para dentro dele. - Veja o... quanto quer... - Não
consegui pronunciar nada muito bem agora, estava sentindo aquilo se aproximar.
Hotaro: Com ele mais perto de mim, ficava mais feliz,
sentindo ele indo tao fundo. - Vai o quanto puder - Aquilo era constrangedor
pra mim, não sei como conseguira dizer aquilo, mas disse, e era o que eu queria
de verdade. Sentindo ele penetrando cada vez mais rápido - Aguente mais, por favor. -Sabia que estava
acabando mas queria que ele continuasse, entenderia se não pudesse, mas seria
bom não acabar agora
Akihiro: Encostei minha testa na dele, eu precisava me
acalmar se ele queria mais. - Espera um pouco... - Ia expirando até todo o ar
de meu pulmão sair. Voltei a deitar ele na cama, entrando e saindo, não
completamente de dentro dele, bem devagar. Daquele modo seria mais prazeroso,
acredito.
Hotaro: Aquilo estava muito bom, sentia seu membro
entrando e saindo de mim, já não sentia mais aquela dor inicial, apenas prazer,
não queria que aquilo acabasse nunca, mas agora eu que nao aguentava mais, estava
saindo. - Esta saindo, nao vou consegui segurar.
Akihiro: Notei seu esperma começando a escorrer, e
respingar em mim. Então ele conseguiu. - Quer que eu continue? - Não, imagina.
Hotaro: Claro que ele sabia a resposta da própria
pergunta, mas mesmo assim eu disse, suspirando. - Claro, o máximo que puder.
Akihiro: Mais um sorriso torto se formou em meu rosto.
Não parei de senti-lo com toda calma, para dar tudo que eu tinha à ele. Até
que, enfim deixei-me derramar por dentro dele, com uma pequena falta de ar
nesse instante. Suspirei, aliviado. Me deito ao seu lado, cansado. Acalmando
minha respiração com o tempo.
Fim
- Feita por Umasora Kaiut
Whoa! Ótimo, incrivel! E eu tenho uma ótima imaginação... hehehehe
ResponderExcluirÉ uma boa Fic. Consegui ver a cena toda na minha cabeça. Continue assim.
ResponderExcluirO Hotaro é bué kawaiii. E o Akihiro não fica atrás.