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sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Para sempre amigos - 7

“Eu abri os olhos e voltei à superfície a procura do ar que me faltava. Logo eu ergui a cabeça e fiquei ali, observando as gotas d'água que caíam sobre meu rosto. Minha expressão era marcada de duvida, mas eu precisa me decidir. Não demorou muito e eu fui até Kirito que continuava boiando, só que dessa vez ele já estava em outro lugar.
– Eu preciso ir a um lugar. - Eu falei e seus olhos se abriram.
Kirito finalmente colocou seus pés no chão e logo ele me olhou com curiosidade, então eu me aproximei dele e deixei um pequeno beijo na boca roxa de frio.”
– Acho melhor você sair da piscina. - Falei me afastando e indo até a escada da piscina.

Logo sai da água e enrolei uma toalha na cintura depois de me secar com a mesma. Entrei na casa de Kirito com os passos apressados. Meu destino era o quarto de meu “amigo”, e quando finalmente cheguei no mesmo, desenrolei a toalha felpuda de meu corpo.
Procurei algumas de minhas roupas que eu deixava naquela casa, e logo sai do quarto vestindo uma calça jeans apertada, um tênis preto – já desgastado – e um moletom largo que eu pouco usava.
– Onde você está indo com tanta pressa? – Karen me perguntou quando eu passei pela sala desejando chegar logo à porta de saída.
Quando eu finalmente senti os pingos de chuva eu já estava a uma quadra de distancia da casa dos irmãos, então eu apenas cobri minha cabeça com a toca de meu moletom.
Eu retirei a pedaço de pano, que já estava encharcado pela chuva, e me encostei a árvore a trás de mim. Agora eu olhava para a lapide a minha frente – uma placa de mármore com as letras escritas em dourado e um pequeno altar a sua frente com lugar para rosas e vela. Logo algo me chamou atenção. O vaso que durante anos era ocupado pela rosa que eu trazia (desta vez eu não havia me dado ao trabalho) agora era ocupado por um cravo.
– É... Parece que alguém se lembrou de você. – Eu sussurrei deixando um leve sorriso se desenhar em meus lábios.
Aquilo tudo não fazia mais sentido para mim. Durante os últimos anos ela era a pessoa mais perto de ser considerada como minha família, até então ver visita-la era a coisa mais normal a se fazer. Talvez para os outros não fosse tão normal assim visitar alguém tão frio e ausente, que apenas fazia as coisas por “dever”.
A questão era que pela primeira vez na minha vida eu havia acordado ao lado de alguém que começava a se tornar importante para mim, e finalmente eu não queria mais me prender àquela pessoa e ao meu passado.
Logo lembranças me vieram à mente.
Flash Back
Aquele quarto totalmente branco me deixava calmo. E o corpo a minha frente lutava para manter-se de olhos abertos.
– E eu um dia cheguei a achar que tinha criado com sucesso as minhas filhas. – Minha avó falou logo após dar uma pequena risada. – Mas quando sua mãe me apareceu gravida aos 16 anos, eu pensei que havia falhado com uma delas. – Ela parecia falar consigo mesma. – Mas veja só. Eu estou aqui sozinha... Acho que me enganei. – Ela terminou de falar e seus olhos azuis foram cobertos pelas suas pálpebras.
E eu fiquei ali observando o quarto se encher de enfermeiras e barulhos.
Fim do Flash Back
– Até o final você não deixou de me considerar como apenas um dever.
Eu fechei meus olhos e sorri para logo sentir o gosto salgado das minhas lagrimas. Eu ergui a cabeça e fiquei vendo pequenos raios de sol aparecerem por entre as nuvens. Logo a pequena bola laranja estava toda a mostra formando um perfeito pôr-do-sol
Quando vi eu já estava caminhando para fora do cemitério, em passos lentos, mãos no bolso eu deixava meus olhos passearem sobre as pequenas coisas que poucas pessoas percebem. E assim foi o caminho de volta, quando cheguei à casa de Kirito já era noite.
– Onde você estava? – O garoto dos olhos verdes perguntou mostrando preocupação.
Eu apenas beijei seu rosto e fui para o banheiro.
– Silencio de novo?! Eu preferia quando você estava todo nervosinho... – E logo eu fechei a porta calando aquela voz sarcástica.
Eu tirei as roupas sentindo o cansaço me tomar, então fiquei de baixo da água por um bom tempo, sentindo cada musculo relaxar.
Quando finalmente minha pele começou a enrugar eu decidi sair do banheiro de uma vez. Como não tinha levado nenhuma roupa para o banheiro me troquei no quarto.
– Ah você só deve estar me provocando. – Kirito falou enquanto eu vestia minha cueca.
Então eu fui para onde se encontrava o corpo “esparramado” de Kirito e me deitei ao seu lado virado para o lado oposto a ele. Eu senti seus braços cobrirem a minha cintura e sua bocar roçar nos meus piercing e orelha.
– Boa noite. – A voz soou sonolenta e logo o seu rosto se afastou.
O dia seguinte foi tranquilo era uma terça ensolarada, mas algo tinha que acontecer.
– Ah cara hoje é terça, não muito afim não! – A voz de Kirito soava ao celular.
Sua mão foi aos cabelos num gesto que deixou os cabelos negros desarrumados e sua boca rosada se retorceu num gesto de indecisão. Logo sua voz voltou a ecoar.
– Tudo bem, chego ai daqui a pouco. – Kirito respondeu à outra pessoa da ligação e logo voltou a guardar o aparelho no bolço da bermuda clara que ele usava.
Seu corpo veio em minha direção com um sorriso simpático nos lábios. Seu corpo se curvou em direção ao meu, que se encontrava na beirada da cama. Sua boca tocou levemente meus lábios em um gesto de carinho.
– Yuta, nos convidou para uma festinha, já que as ferias estão acabando e a casa dele está livre. – O corpo a frente se afastou deixando seus olhos caírem sobre mim. – A gente tem que se arrumar rápido, já que está em cima da hora. – Ele foi em direção ao guarda-roupa e de repente sua atenção voltou a mim, que continuava sentado sem intenção alguma de ir aquela festa.
Um sorriso se desenhou em seus lábios e logo a sombra de seu corpo estava sobre mim. Parado ao meu lado, sua mão agarrou firme meu pulso e me lançou pelo espaço vazio a sua frente. Um barulho ecoou pelo cômodo, logo quando eu senti sua mão em minha bunda. A raiva ameaçou me subir à cabeça com aquela provocação de Kirito. Mas eu apenas revirei os olhos e decidi me trocar já que ele deixava claro que queria que eu fosse.
Continua...
  • Feita por K.L.
Arigato x3

2 comentários:

  1. continua eu quero mais,
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    Respostas
    1. Pode deixar, eu continuarei. E tentarei cada vez mais melhorar!

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