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domingo, 23 de fevereiro de 2014

Sweet Romance - 6

CAPÍTULO VI - FINAL

Sentimentos... A dor do arrependimento


Depois de alguns dias, a convivência dos dois se tornava mais forte. Já não havia mais indiferença, nem mágoa entre os eles. Saiam juntos para jantar, tinham encontros durante o fim de semana e dormiam às vezes na casa um do outro. Pareciam adolescentes que viviam um sonho de verão. Porém isso estava perto de ser abalado por um furacão chamado Kaharo.
Dois meses depois de namoro, Haru resolveu fazer uma viagem para comemorar os dois meses juntos. Porém, Takashi teve que detê-lo, pois a empresa tinha crescido assustadoramente e tinha compromissos a cumprir, não podiam sair de férias estando em um momento tão crítico. Haru ficando chateado disse:
-Haru: Takashi, você é tão sem graça. Só pensa em trabalho, trabalho e mais trabalho. Será que não podemos ter nosso momento a sós?
-Takashi: Eu compreendo, mas não podemos deixar as coisas assim. Você tem que amadurecer nessa parte da responsabilidade, já que é o responsável por todo o negócio. Existem pessoas que também dependem de você!


-Haru: Eu sei, mas a minha vida privada também precisa de atenção. Há quanto tempo nós não fazemos aquilo, hein?!
Takashi se sentiu pressionado com as palavras de Haru. Ao mesmo tempo sabia que ele estava certo, porém ainda tinha a empresa e ele não podia se comportar como um menino mimado por causa de uma pequena viagem.
-Takashi: Não coloque seus desejos na frente dos negócios. Depois faremos isso... Pense bem, se formos agora o que será da empresa?
-Haru: Tudo bem, se estás dizendo que poderá haver problemas, eu desisto.
Haru deixou sua sala com Takashi dentro. Takashi achou por bem deixá-lo sozinho para ver se apenas tomava jeito. Ele saiu do trabalho para casa sem comunicar a Takashi. Quando estava no carro, sem preceber começou a pensar em Kaharo e de como ele sempre lhe dava atenção quando as coisas iam mal. Depois, lembrou-se do que tinha ocorrido e tratou de esquecer. Ao se aproximar de sua casa viu um homem parado na frente, o reconheceu logo, pediu para seu motorista parar o carro. Desceu e foi até ele.
-Haru: O que você pensa que está fazendo parado em frente de minha casa?
-Kaharo: Desculpe-me, mas não podia ir à sua empresa. Takashi poderia me matar. Porém indo direto ao ponto. Preciso conversar com você.
-Haru: Não temos o que conversar! Vá embora agora e desapareça de minha vida! – Dizendo irritado
-Kaharo: Depois do que lhe contar, irei embora e sumirei de vez. Apenas peço que me escute. Por favor!
-Haru: Pois bem, mas não conversaremos em minha casa. Vamos ao um café aqui próximo. Lá poderemos conversar.
Haru pego seu carro e foi com ele. Chegaram ao café e se sentaram num dos lugares reservados. Então Haru começou a falar.
-Haru: O que você quer me dizer?
-Kaharo: Bem, direi toda a verdade do que aconteceu há cinco anos. Então por favor, me esculte.
-Haru: Não sei o que você se refere, mas tudo já foi resolvido. Não insista mais em assuntos do passado. Você nunca me amou e isso já foi suficiente.
-Kaharo: Apenas me ouça, depois irás me dizer se o que eu senti apor você era amor ou não.
-Haru: Tudo bem. Prossiga.
-Kaharo: Certo. Naquela época em que o conheci, eu já sabia sobre você e sua família. Posso dizer que me aproximei por motivos de interesse. Meu pai não ganhava bem o suficiente para nós dois. Eu tinha que às vezes fazer uns trabalhos extras para poder pagar as dívidas. Eu já estava cansando daquela vida... Foi aí que meu pai falou que tinha conhecido
uma senhora que sempre freqüentava o restaurante que ele trabalhava. No início não dei importância, mas quando descobri que ela sua mãe, fiquei sem chão. Não podia deixar meu pai se envolver com ela, sabendo que eu estava namorando você. Então contei a ele tudo que havia entre nós. Ele ficou surpreso e me disse:
‘’Isso é ótimo, agora iremos tirar o pé da lama. Continue com ele. Vou me afastar da mãe, já que temos o filho. ’’
Haru parou por um momento e ficou abismado. Não acreditava naquilo que estava ouvindo.
-Kaharo: Desculpe-me, por tudo que lhe causei, mas o meu pai terminou se envolvendo com umas coisas erradas, pensando em ganhar mais dinheiro facilmente... Isso acabou de vez com nossa família. Por isso que sempre pedia dinheiro emprestado a você dizendo que era para pagar a mensalidade do instituto. Mas para ele não era o suficiente, então tive que me envolver com seu primo. O conheci na sua festa de 17 anos. Ele foi gentil comigo e sempre me dava dinheiro em troca de algumas noites com ele. O que fiz não tem perdão, pois não traí somente você, mas também a mim mesmo. Logo depois que você descobriu tudo, eu terminei com ele também. Sai da cidade por uns tempos e passei a morar em Osaka. Mas... Saiba que nunca o esqueci, no começo foi realmente pelo meu próprio interesse, mas depois o seu sorriso, o jeito doce que você agia comigo, seu carinho, foram me conquistando aos poucos. Senti o que era amor pela primeira
vez. Depois que lhe reencontrei, pensei que tivesse ganhado uma segunda chance de recomeçar tudo de novo.
-Haru: Chega! Não diga mais nada.
-Kaharo: Já estou terminando! A dor que sinto aqui em meu peito é meu castigo, pois vê-lo com o Takashi foi à prova de que nunca mais o teria novamente. Por isso o droguei naquele dia para ver se você lembrava-se de mim e se ainda me amava.
-Haru: Basta! Não ouse pronunciar o nome dele. E como pode fazer isso comigo? Meu ódio só aumenta a cada coisa que diz. Eu o Takashi estamos junto agora. A intensidade do amor dele fez com que se curasse toda ferida que você deixou. Aprendi que o amor é a felicidade que o outro nos propõe, mesmo não correspondendo. Takashi me proporcionou isso, a felicidade que eu tanto almejava descobrir. Sinto, mas você nunca será capaz de compreender tal coisa.
Depois dessa declaração, Haru se levantou, pagou a conta e disse olhando para ele:
-Haru: Se você espera que eu lhe perdoe pelo que aconteceu, pensou errado. Nunca vou perdoá-lo pelo que fez e se afaste de mim do Takashi!
Ele saiu da cafeteria sem olhar para trás, mas seu coração estava a mil. Pegou o carro e foi para seu antigo colégio. Lá se sentou debaixo da árvore que costumava ficar e começou a chorar. Os sentimentos que o alcançavam naquele momento eram de tristezas, arrependimentos, dor... Por um momento
sentiu está sem chão, mas aí lhe veio à lembrança o sorriso de Takashi e de que tinha um lugar para voltar.
Depois do ocorrido, Haru voltou para casa. Foi para seu quarto, tomou um banho e saiu para casa de Takashi. Chegando à sua casa, bateu e ele abriu a porta. Ao abrir estava com o cabelo molhado e uma toalha em volta do pescoço. Ficou surpreso com a presença de Haru e pediu para que ele entrasse.
Haru contou a Takashi tudo quanto tinha acontecido com ele durante a tarde. Takashi levantou-se e perguntou:
-Takashi: Você vai querer café ou chá?
-Haru: Como assim? Não vai perguntar nada sobre o que aconteceu?
Takashi foi até em sua direção, o encostando na parede e olhando fixamente nos seus olhos disse:
-Takashi: O que você espera que eu diga? Posso apenas escutar você e confortá-lo. Confio no que me disse, mas essa história não já rendeu o suficiente? Será que depois de você e Kaharo se acertarem, não podemos agora ter nosso final feliz?
-Haru: Bem... É verdade. Chega por hoje. Vamos ser apenas nós dois.
Takashi o beijou o imprensando ainda mais na parede. Enquanto Haru segurou firme em sua camisa. Takashi era do tipo que sempre começava. Sua mão descia levemente passeando por todo corpo de Haru. Sem perceber já estavam
deitados no chão e as roupas jogadas por toda casa. Quando Haru o apertou fortemente, Takashi lhe disse em seu ouvido:
-Takashi: Não esqueci o que você me disse hoje no trabalho. Espero que você agüente, pois iremos fazer amor à noite toda como sua punição.
-Haru: Espe-re, isso será demais, temos trabalho pela manhã.
-Takashi: Foi você quem pediu por isso...
Não podendo se controlar mais, Haru se entregou novamente e Takashi se aproveitou do momento o fazendo gozar diversas e diversas vezes.
De manhã os dois foram juntos ao trabalho. Ao chegar ao escritório Haru encontrou uma carta. Quando a abriu, viu que era de Kaharo e chamou Takashi para lê-la com ele. A carta dizia:
‘’Querido Haru, essa será minha última aparição em sua vida. Quero apenas dizer em poucas palavras que me arrependo de tudo que fiz a você e ao Takashi. Não quero seu perdão, apenas se lembre de mim como algo bom e passageiro. Espero que você possa ser feliz ao lado dele. Irei embora e nunca mais ouvirá falar de mim. Obrigado por tudo que fez por mim naquela época. E... Saiba que eu realmente te amei... ’’

Hiro Kaharo


Ao ler aquilo Takashi percebeu que estava finalmente livre desse fantasma do passado e que podia enfim viver tranqüilo com Haru. Independentemente do que houvesse, ele sabia que não poderia apagar Kaharo das lembranças de Haru, mas podia sempre construir memórias com ele.
Os anos se passaram e Haru já estava morando com Takashi. A convivência não foi fácil no início, mas quando se há amor tudo fica suportável e transcorre bem. Aprenderam a superar os obstáculos que foram postos, se controlaram quando foi necessário e amaram-se cada vez mais.



  • Feita por Tamori Mei
Arigatoo sorry a demora :c

3 comentários: