Cap 1: O anjo e seus olhos perfeitos.
Minha vida é
normal... até certo ponto. Vou a escola, tiro boas notas e sou apaixonado pelo
cara mais popular da escola. Isso mesmo, um cara, umas das coisas que nunca
deveriam acontecer. E quem sou eu? Meu nome é Bruno, tenho 17 anos estou no
ultimo ano de escola e sou um principe elfo. Agora da para entender o por que
minha vida não é tão normal!
Muitas pessoas já
devem ter imaginado o ser mais belo do mundo assim que viram que sou um elfo,
mas eu não sou tão perfeito. Sou magro, com os musculos parcialmente definidos,
o que não define minha força, meus olhos e cabelo são verdes, mas de
tonalidades diferentes. Além é claro de orelhas pontudas e uma pele bem clara e
livres de espinhas, cravos e cicatrizes.
Passo a a maior parte
do meu dia na escola como qualquer adolescente, observando todos a minha volta,
desejando a vida deles, uma vida onde não tenha que me esconder atras de uma
toca de lã para esconder minhas orelhas.
Além de ser proibido
de entrar em qualquer clube ou de arranjar uma namorada, só por que meus pais
tem medo que descubram que sou um elfo e que eu desonre a nossa familia.
Mas eu não me
importo, eu gosto de ser invisivel, assim eu posso observar Sairus a vontade,
sem que ele perceba. Temos a mesma idade e estamos na mesma sala, ele é alto,
tem o corpo definido e a pele bronzeada. Os cabelos são vermelhos e os olhos...
Os olhos parecem duas pedras perciosas, são tão vermelhos e hipnoticos que eu
temo ficar olhando para eles por muito tempo. O unico problema é que ele todas
as garotas o desejam, afinal ele é o cara mais bonito e mais popular da escola,
nunca fica com uma garota por mais de alguns meses. É claro que ele nunca vai
me notar, um zé ninguém, que nem mesmo tem amigos e passa o dia desenhando em
um caderno velho.
Foi isso o que eu
pensei durante minha vida toda.
Um dia desses, fui a
biblioteca da escola a procura de um livro para um trabalho de literatura.
Encontrei ele facil, mas quando fui pega-lo na estante, uma outra mão apareceu
por debaixo da minha. E quando olhei para o lado para ver de quem era, meu
coração foi parar na boca. Era de Sairus aquela mão, ele tirou o livro da
estante e o apontou para mim.
-Toma pode pegar!
-Não você chegou
primeiro pode pega-lo.
Ele parou e me olhou
de cima a baixo.
-Eu te conheço, você
é da minha sala não é mesmo?
-Sim, estamos na
mesma sala desde o primario. - Não falei, ele nunca tinha me notado em todos
esses anos.
-Seu nome é Bruno não
é mesmo? - Confirmei com a cabeça, ele saber meu nome já era um bom sinal - Bem
Bruno, acho que você pode ficar com o livro, eu passo na biblioteca da cidade
mais tarde e pego um lá para mim.
-Certo!
Naquele dia tive a
primeira conversa com Sairus. Meu coração ficou acelerado o resto do dia e minha
cabeça ficou girando. Não me lembro ao certo como cheguei em casa naquele dia,
mas cheguei. Fui correndo para o meu quarto fazer o trabalho, já que era para
amanhã e eu ainda tinha que ler o livro.
Passei a noite em
claro escrevendo o trabalho. E no dia seguinte mal consegui ficar acordado
durante as aulas, só aguentei pelo fato de Sairus dar uma olhadinha para mim de
vez em quando, o que não era normal.
No dia seguinte, na aula de Literatura levei
um susto quando o professor chamou meu nome e o de Sairus e pediu para
esperar-mos na sala dos professores. Mas quando chegamos o professor não estava
na sala. Ninguem estava na sala, deixando eu e Sairus a sós em muitos anos.
-Quem diria que nos
encontrariamos de novo! - É Sairus que começa a conversa.
-Quem diria! - Estava
meio acanhado de ficar sozinho com ele na sala dos professores, qualquer coisa
poderia acontecer.
-Por que acha que ele
chamou a gente aqui?
-Talvez, ele tenha
odiado nossas redações.
-Eu não ficaria
triste se ele achasse isso, tive que ler o livro duas vezes para entender e
escrevi a redação de qualquer jeito.
-Eu também fiz tudo
ontem, mas só li o livro uma vez.
-Mas sua redação deve
ter ficado otima, eu já ouvi você lendo uma delas na sala e me surpreendi com o
uso de palavras.
Pela primeira vez
ouzei encarar Sairus, então ele já tinha prestado atenção em mim outras vezes.
Estava prestes a fazer uma pergunta a ele quando o professor entrou na sala.
-Ah rapazes! Desculpa
por faze-los esperar. - O professor se senta na cadeira a nossa frente. - Ontem
eu li as redações da sala e me surpreendi com duas delas. As de vocês dois.
Gostei de como vocês interpretaram os pontos fortes e queria fazer um pequeno
pedido. No proximo trabalho, que darei a vocês na sexta, quero que vocês façam
uma dupla.
-O que? - Minhas
orelhas formigaram. - Que tipo de trabalho?
-Quero que vocês
criem um peça, todos na sala vão criar uma, mas a vencedora vai ser encenada no
festival pelo grupo de teatro.
-Mas professor, eu
sempre fiz meus trabalhos sozinho. - Só porque não tinha amigos.
-Mas esse você farão
em dupla, e quero que os comecem a faze-lo agora.
-Mas professor...!
-Nada de mas, estão
dispensados.
Meus pais iam me
matar, eles já odiavam quando eu ficava alguns minutos a mais na escola,
imagina se descobrem que eu vou ter que fazer um trabalho, que vale um quarto
da nota total, com alguém. Até mesmo trabalhos em grupos grandes eu fazia
sozinho, por que aquele não. Estava decidido a convencer o professor a desistir
daquela ideia, mas um certo anjo me fez desistir da ideia com algumas palavras.
-Estou feliz que ele
tenha feito você ser meu parceiro nesse trabalho! - Olhei para Sairus com uma
das sobrancelhas levantadas. - Você tira as melhores notas em literatura.
-Não me leve a mal,
mas eu gosto de fazer os trabalhos sozinho. - Sairus me da um tapinha nas
costas.
-Vamos vai ser legal.
- Naquela hora cometi o erro de olha-lo nos olhos, eles me hipnotizaram e me
forçaram a dizer aquelas palavras.
-É talvez possa ser
divertido.
-Quer ir a minha casa
hoje para comesar-mos?
-Claro, só preciso
telefonar para os meus pais.
-Certo te encontro no
portão principal na hora da saida.
Não sei porque, mas
naquele momento ao invez de ligar para os meus pais eu apenas fingi que não
tinha nada para contar para eles. E na hora da saida segui Sairus até seu
apartamento. Ele não morava muito longe da minha casa na verdade, eram apenas
alguns quarterões de distacia, o que me deixou preocupado de certa maneira, mas
pelo menos se eu tivesse que voltar para casa correndo ela estava bem perto.
-Meus pais estão
viajando então podemos fazer o trabalho em paz.
-Seus pais viajam
muito?
-Sim, quase não os
vejo em casa. Eles são arqueologos e não gostam de me levar nas escavações.
-Entendo! - Era quase
a mesma coisa comigo. Mas meus pais estavam ocupados com a empresa de
equipamento elficos, e por isso quase nunca ficavam em casa. - Mas vai ser uma
peça sobre o que?
-Não sei! Talvez algo
com Hamlet ou Romeu e Julieta.
-Uma peça romantica
ou tragica? -As peças romanticas, são as mais famosas.
-Acho que você está
certo! - Ele realmente gostava de romances, aquilo era novidade para mim.
-Está com fome, que
algo para beber?
-Não obrigado!
Ele pega um chá
gelado para nos dois, mesmo eu não querendo. Passamos parte da tarde
conversando sobre a peça, e tentamos fazer alguns rascunhos. Até que estavamos
nos divertindo fazendo a peça, isso até eu olhar para o relogio. Já passava das
seis da noite e eu ainda estava lá enrolando com Sairus.
-Meus deus, tenho que
ir para casa! - Começo a guardar meu material desesperado para sair dali.
-Calma, eu te
acompanho até lá. - ele se levanta e pega a chave do apartamento.
-Não precisa, eu
morro a alguns quarteiroes daqui, então está tudo bem.
Em um movimento acabo
tropeçando em uma latinha quer tinha caido no chão. E caio em cima de Sairus
sem querer. Meu rosto fica proximo do dele, muito proximo, sinto sua
respiração, os muculos de seus peito se mexendo, seu coração batendo quase tão
acelerado quanto o meu e encaro aqueles
lindos olhos vermelhos. Não sei quanto tempo ficamos ali parados, mas me
levanto envergonhado, me desculpo e saio correndo dali, antes que mais alguma
coisa embarraçosa pudesse acontecer.
Quando chego em casa
meus pais me enchem de perguntas, onde eu estava, o que estava fazendo. Apenas
falo que tive que ficar na escola para terminar um trabalho para amanha e subo
para o quarto.
Assim que fico
sozinho em meu quarto, as emoções daquele encontro veem a tona. Meu coração
acelera de novo, e minhas penas bambeiam. Me jogo na cama e abraço meu travesseiro
com força. Meu corpo estava quente, até parecia que eu estava sofrendo de uma
febre de trezentos graus. Com todos aqueles sintomas eu não conseguia para de
sorrir e pensar naqueles belos olhos e de como ficamos tão proximos de um
beijo.
- Feita por Anyme
quero mais... amei a estoria <3
ResponderExcluirBem original ^^ amei,continue
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAdorei! Muito fofo!
ResponderExcluirTais mais um pedasso por favor