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sábado, 21 de setembro de 2013

Teus olhos

    Aquela manhã não era comum. O sol parecia sorrir e seus raios pareciam cabelos ao vento. As nuvens emanavam uma tranquilidade era como ver um lago, só que era no céu. O céu azul fazia com que formasse um clima perfeito. Joseph lia seu livro no jardim de sua casa, ele estava sentado embaixo de um longo carvalho, suas folhas projetavam uma sombra perfeita, não tão forte nem tão escura. Joseph se perdia em meio das palavras, era como se aquele livro fosse sua passagem aérea com 30 locais para desembarque. Ele entrava num mundo dele e lá ele se sentia bem. Enquanto ele lia, seus pais discutiam relação dentro de casa, a situação começou a desmoronar há poucas semanas. O amor que era grande, adoeceu e diminuiu. O amor era uma palavra que os pais só praticavam quando ficavam a noite toda acordados pensando numa situação que menos afetasse Joseph, eles decidiram que eles próprios podiam se enterrar em tristeza e solidão, mas nunca deixariam que Joseph soubesse disso. E foi sendo assim, até aquele dia, onde Joseph foi interrompido pelos gritos e pelo barulho da porta batendo bruscamente, a arrancada do carro e o adeus de um deles. Joseph foi até a casa e encontrou sua mãe aos prantos, as lágrimas não eram de dor e sim de alívio. E pela primeira vez durante esses últimos meses que Joseph encontrou a paz em seu livro, sob aquele carvalho, enquanto a mãe se divertia com as amigas, enquanto o pai em uma hora dessas assistia TV com sua nova família, Joseph tinha dez anos quando o pai foi embora. Cinco anos para que a mãe superasse a perda. Mas ela superou. Joseph encontrou na leitura a saída para seus problemas e assim nesses últimos cinco anos foi superando e superando.
A fechada do livro foi o estopim para aquele acontecimento. Assim que Joseph terminou de ler a ultima página, levantou-se rapidamente. Ele corria até sua casa, subia as escadas mais rápido que podia, seus cabelos loiros balançavam, seus olhos violetas analisavam o ambiente. Ele fitou sua estante de livros, e de longe foi percebendo que nesses últimos cinco anos já havia lido todas as histórias que pôde. Então, decidiu-se. Pegou sua carteira, colocou em sua mochila e foi até a biblioteca, lá ele dando uma olhada nas prateleiras consegui se apaixonar de longe por um livro em uma mesa fechado de capa vermelha sangue. Era a continuação da série de livros que estava lendo, sem ver se tinha alguém lendo-o, Joseph começou a dar longos passos e quase correr até a mesa. Ele encostou no livro. "Consegui!"-pensou. Até que percebeu que havia uma mão sob a sua.
- Me desculpa eu não vi que você pegou esse livro! -Joseph corando e sem olhar pra pessoa disse, abaixando lentamente a cabeça.
- Sem problemas! Pode ficar se quiser. - Uma voz grave e profunda ecoou na mente de Joseph, fazendo seu coração palpitar mais rápido. - Eu já li é muito bom esse livro. -Joseph levantou sua cabeça e lá estava ele. Aqueles cabelos pretos num corte comum e olhos cinzas, ele usava uma típica roupa de verão, mas comportado, ele aparentava ser mais velho e em sua mão esquerda via-se um livro pequeno, provavelmente um caderno de anotações.
- A propósito, eu sou Matthew Gray. Prazer!
- B-bem eu sou, Joseph Moore, prazer em conhecê-lo.
Os olhos azuis e cinzas começaram a se fitar. Era harmonioso de se ver. Uma verdadeira cena de amor a primeira vista.


  • Feita por Samyueru
Arigato Samy-kun ;3

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