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domingo, 30 de junho de 2013

Sweet Dreams -3

O Aroma do Lírio
Toda flor nasce com seu aroma, sendo doce ou forte. Um aroma é algo que conforta e lhe aconchega, muitas vezes é ele te que faz apaixonar. O aroma é como amor, é doce, te envolve e te conforta. Lá estava eu indo ao hospital com meu tio, ele teve que atender um caso sério. Eu não gostava muito de hospitais, tinham um clima preso e com cheiro de produto de limpeza, mas como não estava tão tarde, decidi ir para fazer companhia.
- Sobrinho eu vou ter que fazer a cirurgia agora, qualquer coisa fale com a atendente que ela mostrará tudo.
- Ok tio, eu acho que vou na lanchonete do hospital.
- Tudo bem, mas não vá ficar zanzando por aí, deixa eu ir. Disse beijando minha testa.
Ele foi para um lado e eu fui para o outro, no caminho da lanchonete eu vi o rapaz fazendo fisioterapia. Eu fiquei um tempo parado observando-o, ele era paraplégico, mas estava respondendo muito bem aos exercícios. Até que ele me viu e sorriu, no exato momento a fisioterapeuta olhou pra mim.
- Oi quer entrar? Estamos numa fase boa e com pessoas acompanhando, ajuda muito na recuperação do paciente.
- É mesmo, quer entrar ;) ? disse num tom safado e manhoso.
- Eeeh... nã nã não obrigado. ‘-‘
- Vamos entre, não vai fazer essa desfeita né?
-  É só meia hora, prometo! Qualquer coisa te levo a seu tio, você não é sobrinho do Dr.Braun? Disse a fisioterapeuta.
- Sou sim.
- Então pronto entre.
- Tabom...
- Me chamo Dra. Gabriela sou fisioterapeuta e nutricionista desse hospital, esse rapaz se chama Cian.
- Prazer, Freir.
- Sente aqui, assim fica mais perto da gente. Disse a doutora.
Ele era um rapaz bonito tinha cabelos castanhos escuros e olhos verdes, olhos que te devoravam com uma simples fixação. E fora que tinha um físico bonito, embora não curta muito sarados. Comecei a sentir uma felicidade estranha, ele estava mostrando bons sinais e estava se esforçando, com aquela alegria no rosto esforçava-se ao máximo para ter novo resultados.
- Bom por hoje é só, está indo muito bem, conseguimos vários avanços. Vou buscar uma água, vocês querem também?
- Ssim! Dizendo os dois ao mesmo tempo.
Os dois se encararam por um tempo e logo rindo, Freir rindo de nervoso, Imaginando o por que do cara estar olhando quase toda hora pra ele.
- Já volto então.
Ele se sentou do lado de Freir, e começaram a dialogar.
- Quantos anos você tem?
- Eu tenho 14, mas vou fazer 15 logo logo!
- Já eu, tenho 19 fiz ontem.
- Parabéns ;)
- Valeu, oque você pretende fazer quando terminar o colégio?
- Eu pretendo fazer psicologia e psiquiatria.
- Nossa tá afim mesmo de cuidar de maluco?
- Sim, eu gosto de conversar com as pessoas, dar conselhos e trazer uma calma pra elas. E você?
- Eu quando puder voltar a andar, eu pretendo ser médico.
- Vai voltar logo, você está se saindo muito bem!
            Cian ficou feliz ao ouvir aquilo e pôs a mão nos lados, sem perceber, estava pondo a mão em cima da mão de Freir. Na mesma hora o jovem de cabelo preto e olhos vermelhos estava olhando para o rapaz, que se surpreendeu ao ouvir o garoto dizendo:
            - Você botou a mão em cima da minha.
            Ele retirou a mão aflito e pediu desculpas, envergonhados, cada um olhou para um lado se nem sequer pronunciarem uma única palavra. Cian mesmo calado estava se encantando com aquele cheiro que o menor carregava, era um aroma suave e envolvente. Nos pensamentos do jovem, ele queria sair dali enquanto antes, mas para manter educação e a imagem, ele permaneceu sentado até chegar sua água, oque iriam pensar do sobrinho do médico renomado saindo assim dos quartos do hospital e zanzando por aí? E ainda, saindo sem falar nada? Parece estranho mais as pessoas gostam de cutucar o lado fraco da corda dos outros.
            - Voltei! Oque ouve aqui, você está vermelho Cian?
            -  Não Não, a gente estava conversando, e rimos, por isso parece             que estou vermelho.
            - Aqui sua água, meu jovem. Disse entregando a água para Freir.
            - Muito obrigado!
            - Quando terminar te levo até seu tio.
            - Não precisa só me mostre como chega na lanchonete que eu acabei esquecendo.
            - Como quiser. ;)
            De repente a sala ficou gelada o clima ficou tenso para Freir ao ouvir a voz de Cian.
            - Você pode vir aqui mais vezes, me ajudará muito a me recuperar
            - É mesmo, venha mais vezes!
            - Vou ver com meu tio, agora você pode me mostrar onde é a lanchonete?
            - Eu te levo lá! Disse a doutora com uma voz doce e serena
            -  Ok, tchau Cian. Disse com uma frieza arrepiadora.
            No caminho a doutora começou a dialogar coisas do cotidiano dela e do meu, até que o nome que ela pronunciou parou a conversa.
            - Posso te pedir um favor:?
            - Claro!
            - Venha para as sessões de fisioterapia, faça companhia para o Cian. A família dele não vem muito, eles são ricos e muito ocupados então quase não tem tempo de ver o filho. E fora que eles perderam o filho mais velho a pouco tempo isso foi um choque pra eles.
            - Mas oque que aconteceu para o Cian estar paraplégico?
            - Parece que ele e o irmão beberam numa festa e voltaram de carro e resto você já sabe!
            Freir ficou em choque, saber que Cian passava a maioria do tempo nesse hospital sozinho não era algo certo de fazer com uma pessoa.
            - Eu vou vir todas as sessões, e fazer companhia pra ele!
            - Muito obrigada, não sei oque dizer, estou realmente grata ao ouvir isso. Aqui é a lanchonete, até mais, e venha eim.
            - Tá...
            Dito e feito eu estava indo todas as sessões, meu tio até gostava pois fazia companhia para ele e ajudava um paciente. Meu tio era mente aberta pra ele não existia homossexuais ou heteros, mas sim pessoas que amam, não importa se seja homem ou mulher apenas que as pessoas sejam felizes que tragam paz a si mesmas e construa laços que envolva a dor e cure.
            Tempo depois já estávamos amigos e se falávamos por telefone, e sempre que ele se sentisse sozinho eu pedia para me ligar. Uma manhã de sexta-feira o telefone de casa toca e eu atendo com um pouco de sono.
            - Aló?
            - Oi é o Cian.
            - Oi cian tudo bom?
            - Você não sabe oque aconteceu.
            - Oque?
            - eu voltei  a andar, estou andando pelo quarto do hospital sem muleta sem nada, só com os pés.
            Nesse exato momento estava eu pulando de alegria que nem um retardado pela casa. Afinal ele voltou a  andar é uma coisa ótima. E ele era meu amigo. Pera meu amigo u,u?
            - Venha pra cá vamos fazer uma festa de comemoração!
            - Não sei, acho que não vou poder ir.
            - É serio? Tá tudo bem, mas venha quando puder. Disse mucho que nem um balão furado
            - Quem era no telefone sobrinho?
            - Era o Cian.
            - Ele te contou que voltou a andar?
            - Sim, como o senhor sabe?
            - Meus colegas acabaram de me ligar falando que ele voltou a andar, eu vou lá dar os parabéns e vou levar um bolo.
            - Eu vou ficar em casa, eu falei pra ele que eu não vou poder ir, me conte depois oque teve lá.
            - Oque!!!? Porque você disse isso? Deixa pra lá, agora se arruma que vamos agora para o hospital, vai ter um almoço lá e você é o melhor amigo dele. E tenho certeza que ele ficou chateado.
            Ele falou num estrondo, que senti meus pelos se arrepiarem. Eu não queria ir porque sei lá eu estava com um certo medo de estar gostando dele. A gente era amigos mas certas coisas e brincadeiras que tínhamos era muito esquisitas u;u.
            Depois de um bom tempo me convencendo, acabei me arrumando e indo também. Meu tio ficou me dando dicas e opiniões durante o trajeto para o hospital, falava se o Cian gostava de mim para eu investir e se eu pisasse no Cian, fosse frio pelo menos um pouco eu ia ficar de castigo .-. . Chegando lá  eu vi o refeitório enfeitado e um garoto muito bonito, e quando bati o olho com atenção era o Cian. Ele estava diferente usava uma blusa com um decote básico estava arrumado não parecia aquele cara que eu visitava que usava vestias de hospital. Estava tipo um galã de novela. Eu só conseguir ver ele andando com muita pressa até mim. Rapidamente ele abraçou meu tio e recebeu seus parabéns, e foi logo me abraçar.
            - Eu pensei que não viria me ver... Por um certo momento fiquei Triste T.T. Você está muito bonito, se arrumo só pra mim?
            - Valeu eh... que..., bom dei um jeito de vir e queria te dar parabéns.
            O Moreno abraçou-o mais forte afundando o nariz no cabelo de Freir, sentindo aquele cheiro que tanto se encantava.
            - Venha, quero te mostrar uma coisa!
            - É melhor não Cian, vamos ficar aqui mesmo
            Eu recebi um empurrão do meu tio dizendo:
            - Vai lá....!
            Cian me puxou pela mão e foi até o seu antigo quarto, pois ele sairia do hospital já que melhorou. Chegando lá Cian trancou a porta.
            - Por que você trancou a porta?
            - Oque eu quero te mostrar vai demorar.
            - Por que?
            - Você vai ver.
            Nesse exato momento Cian agarrou Freir sem nenhum pudor, tascando um beijo molhado e quente, enfiando sua mão dentro da camisa dele, acariciando aquele corpinho suave. Freir não era do tipo bombadão, ele era o contrário, era magro e tinha o corpo suave e desenhado com leves musculaturas. Tudo isso era muito recente para Freir, então ele empurrou Cian para frente. Cian olhou com uma cara de cachorrinho sem dono e ao mesmo tempo se envergonhando por tal safadeza com o menor, agarra-lo assim do nada sem o garoto da nenhum vestígio que gosta dele.
            - Desculpa, eu sou um lixo e fazer isso! Disse se envergonhando do tal feito contra o menor.
            - Não fala isso! Disse numa sinceridade pura que assustou o moreno.
            Com toda coragem do mundo nas costas, Freir puxou Cian pra perto e deu um beijo retribuindo aquele no qual ele interrompeu. Cian feliz da vida agarrou Freir com uma força, como se quisesse aquele corpo só pra ele, enroscando a língua na língua do jovem. E por um momento parou para ouvir uma confissão de Freir.
            - Eu acho que... que.... eu te.. amo!
            - Eu sou diferente, eu não acho que gosto de você, eu tenho certeza. Disse tocando no rosto do jovem que por um momento estava vermelho de timidez.
            E nisso naquele quarto trancado, nada era impossível de acontecer. Afinal só tinha eles lá, oque Cian irá fazer com Freir? Oque Freir fará com Cian, reprimirá os desejos dele ou enfrentará seus medos pra começar um romance com o futuro amado?
                                   Continua........
            Cian é muito danado, .-. oque ele fará com nosso doce Freir. Nada é impossível para um coração apaixonado.
            O amor é uma flor delicada, mas é preciso ter coragem de ir colhê-la à beira de um precipício.” Sthendal.
  • Feita por Freir 
Arigato por todas suas lindas histórias Freir-chan

3 comentários:

  1. *_* oque será que vai acontecer? Esse tio eim.. acho que já sacô que rola química entre eles.

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  2. vc eh mau quando eu estou escrevendo isso ja está no 4/2 mas mesmo assim vc fez mt gente esperar freir (nick de rico kkkkkkkkk) vc eh mau mt mau

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  3. aaaaaaai garoto que coisa mais bem feitaaa,que maravilha,nunca li nada assimm,quero muito mais vindo de vc freir,n pare.

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