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sexta-feira, 25 de setembro de 2015

3 anos de Mundo Yaoi‏ - K.L.

Bem vindo ao meu mundo!

PS: Essa fic contem apenas um capítulo e foi feita em homenagem ao blog, Mundo Yaoi.


Depois que eu conheci esse lugarzinho especial, bastou apenas algumas horas para que eu ficasse maravilhada com as inúmeras historias que haviam no blog. 

Como o Mundo Yaoi da a oportunidade a qualquer um de se tornar um escritor, eu me decidi facilmente. Quando eu comecei a escrever me lembro da minha empolgação. Sinceramente eu não tinha grandes expectativas em relação as minhas historias, só queria que as pessoas que lessem sentissem o mesmo que eu sentia ao ler outras fics. Ao escrever minha primeira historia descobri que isso era tão prazeroso quanto ler uma boa fic. Lembro-me do dia em que foi postada a minha primeira historia, lembro-me do primeiro comentário que recebi. Bom... Lembro-me de cada alegria que esse mundo me proporcionou, e agradeço do fundo do meu coração a todos que estiveram acompanhando meu trabalho e me apoiando. 

Depois de conseguir demonstrar uma pequena parcela da felicidade que a vida de escritora me proporcionou, eu desejo que cada vez mais novos escritores se aventurem por essa jornada incrível. Se você tem vontade de escrever, faça-o e não desanime porque se ao menos uma pessoa se divertiu lendo sua historia, então todo o esforço valeu apena.

Novamente quero agradecer aos meus leitores, fãs e a dona do Blog, amo muito todos vocês! E é aqui que me despeço trazendo uma última fic até vocês.

O cheiro de álcool e outras drogas entravam pelos meus pulmões como se fosse ar puro. O som alto se espalhava pela casa toda, e enquanto algumas pessoas dançavam outras se "beijavam", na verdade estava rolando quase um sexo explicito na sala.

- Vem, vai começar! - Uma garota baixinha me puxou pelo braço e nós estávamos prestes a subir a escada.

- Espera ai. - Eu falei e me virei em direção a um garoto do outro lado da sala.

- Ah, lá vai você de novo. - A garota que antes me puxava me esperou sorridente em frente ao lance de escadas.

- Oi. - Eu falei me aproximando do garoto ruivo que estava sozinho encolhido num canto, um tanto fascinado com dois namorados que não faziam nada há mais do que apenas se abraçar.

- Oi. - Ele falou meio nervoso, como se tivesse sido pego no flagra.

Eu sorri, aquele garoto seria perfeito.

- Vem comigo, você vai adorar! - Eu falei e puxei o braço do garoto que pareceu se assustar.

Logo eu me juntei a minha amiga, Akemi, que estava me esperando, e nós três subimos a escada, logo chegando ao segundo andar. No fim do corredor um único quarto estava com a luz acessa.

- Vem, eu vou te mostrar uma coisa. - Eu disse para o garoto ruivo enquanto Akemi já entrava no quarto.

A principio não tinha nada de especial naquela cômodo, apenas alguns jovens entre quinze e dezessete anos.

- Garoto novo? - Uma garota loirinha chamada Emi falou sorridente cheia de malicia na voz.

- Yuki, você sempre corrompe as pessoas, nunca vi. - Outra pessoa comentou.

- Não é bem assim, eu já era "corrompida" antes mesmo do Yuki me conhecer. - A loirinha voltou a falar, só que dessa vez com um tom sarcástico.

- Tá pessoal, chega! Vamos começar. - A Akemi falou e todos se sentaram no chão fazendo uma roda.

- Agora eu vou explicar as regras. - Eu falei e olhei pelo canto dos olhos o "ruivinho" que parecia bastante confuso. - Primeira: Quem roda a garrafa fica com quem está na direção da ponta da garrafa. Segunda: A pessoa que girou o objeto é a que escolhe se quer selinho ou beijo.

- Não sei nem por que tem essa regra dois. Você sabe que só rola selinho quando for... - Um dos garotos me interrompeu.

- Ei, não estraga a surpresa. - A Emi falou toda indignada.

- Tá, terceira regra. - Eu continuei.

- Vale tudo! - Todas da sala falaram em uníssono.

O garoto que eu trouxera comigo não pareceu entender muito bem o que aquilo significava.

- Tá, eu começo. - O garoto que estava sentado ao meu lado esquerdo falou e logo pegou a garrafa de cerveja colocando ela no centro da roda para logo em seguida gira-la.

O objeto rodopiou algumas vezes e parou de frente para um garoto mais velho chamado Takeshi.

- Beijo. - O mais novo falou e então se aproximou de Takeshi que estava do outro lado da roda.

O garoto mais velho puxou o mais novo pelo pescoço e colou sua boca a dele. Um beijo quente cheio de mordidas se iniciou sem hora pra ter fim.

Eu olhei para o meu lado direito onde o garoto ruivo estava sentado, e constatei que ele finalmente havia percebido o que significava "vale tudo". Ali naquela roda, todos podiam ficar com todos, homens com homens, mulheres com mulheres ou até mesmo homens com mulheres apesar de nessa ultima situação eles sempre escolherem selinho.

O beijo finalmente terminou e a Akemi olhou para o novato.

- Ei, pessoal vocês assustaram o menino. - A Akemi falou e todos riram.

- Bem vindo ao Mundo do Yuki. - A Emi falou em contrapartida.

Os minutos foram se passando e o garoto ruivo que antes parecia tímido e meio desajeitado começou a se enturmar. Mas a brincadeira chegou ao fim e nós descemos pro primeiro andar onde a festa continuava.

- Ren, você pode aparecer mais vezes se quiser. - Eu falei para o garoto ruivo que agora tinha um nome.

Ele ficou sem jeito e afirmou que sim com a cabeça.

Eu me voltei para dentro da casa, onde ainda havia algumas pessoas que insistiam em ficar mais um pouco. Eu estava à procura da minha amiga, e dona da casa.

- Akemi. - Eu finalmente havia encontrado. - Acho que já tá na hora de acabar com a festa, já está muito tarde.

- É, eu sei. Você me ajuda?


- Yuki você devia sair com alguém. - A Akemi falou enquanto juntava os copos plásticos jogados no chão. – Sabe... Você sempre fica de cupido, fica "indicando" um parceiro pras pessoas que querem namorar, faz com que eles criem verdadeiras historias de amor entre si. Mas e a sua historia de amor? Você nunca ficou com nenhum garoto.

- A Akemi, eu não quero falar sobre isso. - Eu resmunguei juntando as garrafas de cervejas que estavam pelo chão.

- Tá bom, fazer o que.

Nós continuamos arrumando a casa e quando finalmente terminamos já era de manha, alias domingo de manha. Uns dos poucos finais de semana que eu tinha pra descansar e já estava chegando ao fim. Eu fui caminhando pra casa e não conseguia parar de pensar no que a minha amiga havia dito. 

Eu que sempre fui apaixonado pelo amor que eu via entre as outras pessoas, tinha medo de me envolver com alguém. Como é que um fotógrafo como eu, pode fotografar o amor se tem medo de vivencia-lo. Eu acabei me irritando comigo mesmo. Então corri pelas ruas em direção a um único lugar. E quando finalmente cheguei ao meu destino retirei a minha carteira do bolso, a abri conferi o dinheiro e depois devolvi ao seu devido lugar.

- Não acho que vai ficar tão ruim.


Algumas pessoas curiosas, outras assustadas, outras felizes... Todos os olhares direcionados a mim.

- O que você fez? – Akemi me perguntou incrédula.

- Eu mudei.

A garota a minha frente me observava com atenção desde os meus pés, onde ficavam meus chinelos de dedos que foram trocados por tênis de marca, até o meu ultimo fio de cabelo, onde o loiro natural agora era tingido de preto.

- Você é maluco, mas admito que se eu não fosse lésbica já teria te dado um beijo. – Ela falou sorridente.

Eu passei a mão pela lateral da minha cabaça sentindo a nova sensação do meu corte. Eu havia raspado o cabelo nas laterais, deixando no meio, mechas de cabelo bem compridas que eram jogadas para o lado. Um moicano.

- Você ficou gato! – Takeshi falou se aproximando. – Vem, vamos para aula antes que as garotas te ataquem. Afinal você é a cura gay para as garotas. – Ele falou com divertimento.


- Aquele garoto é nojento! Falaram-me que ele e mais outros garotos ficam se pegando. Ele é amiguinho dos gays. Que nojo! – Eu ouvi dois garotos conversaram fazendo descaso da minha presença. Havia quem não gostasse do que eu era.

- Ei vem. – Takeshi me chamou.


- Essa gente é idiota, só pode! – Ele falou com certa indignação. – Aposto que são um monte de gays enrrustidos.

Eu ri e deitei a cabeça sobre suas coxas.

- Lembra, quando você começou com aquele negocio de que achava os gays incríveis?! Naquela época bem pouca gente te opiava. Ai, o negocio foi crescendo e um monte de gente achou um lugar a qual pertencesse. Sabe... O que eu acho engraçado, é que ninguém nunca te perguntou se você era gay. – Eu o olhei espantado, aquilo era verdade e só agora que eu havia percebido.

Eu estendi o meu braço e puxei o seu pescoço até que nossas bocas se juntassem. Minhas batidas aceleraram e eu senti o meu corpo esquentar. Logo em seguida eu separei nossas bocas.

- Eu... Eu nunca havia me perguntado sobre isso. Mas eu acho que a resposta é sim. – Eu sorri sem jeito.

- Vem, comigo. – Takeshi falou e logo em seguida se levantou.

O recreio chegava ao fim e nós tínhamos apenas alguns segundos para conseguir sair do colégio. Atravessamos o portão a tempo e corremos alguns quarteirões até que chegássemos ao apartamento do garoto que havia me arrastado até ali.

Me corpo foi jogado contra a parede e um novo beijo se iniciou.

- Essa é sua primeira vez né?! – O corpo a minha frente perguntou enquanto tirava a minha camisa.

- Na verdade, alguns segundos a trás eu tive o meu primeiro beijo. – Takeshi havia terminado de tirar o pedaço de pano que cobria o meu tronco e agora me encarava incrédulo.

- É sério?! – Ele soltou uma risada de divertimento. – Você leva esse negocio de signo de “virgem” muito a sério.

Eu sorri e nós voltamos a nos beijar. Eu fiquei na ponta dos pés já que comparado ao Takeshi eu era muito baixo. Ele se aproximou mais do meu corpo e eu senti sua coxa encostar-se ao meu membro. Um calor consumia todo o meu corpo e aquela sensação era única. Eu levei minhas mãos ao botão da sua calça e foi ai que percebi que minhas mãos tremiam.

- Tem certeza que quer continuar? – Takeshi perguntou ao perceber meu constrangimento pela situação.

Eu o afastei um pouco, suspirei e sinalizei que sim, dando um pequeno sorriso.

- Vem cá! – Ele me puxou gentilmente e me levou até seu quarto.

Eu me deitei na cama e ele ficou sobre mim, para logo passar os dedos pelo meu moicano.

- Você é lindo. – Ele tentava me tranquilizar e logo nós voltamos a nos despir.


Eu estava sentado na cama com o corpo coberto por apenas um lençol, ao meu lado Takeshi dormia tranquilamente. Seus cabelos que chegavam até os ombros estavam jogados sobre o colchão e o seu corpo coberto por tatuagens era branco como a neve. Uma imagem realmente encantadora. Mesmo que Takeshi tenha sido gentil comigo e por esta razão minha primeira vez não foi tão dolorosa, eu ainda só o enxergava como um amigo. Ele não falava muito e não éramos tão íntimos, mas sempre nos demos muito bem.  E mesmo que eu não esteja apaixonado por ele eu estava transbordando de alegria, por que agora não era só como se eu observasse maravilhado a historia de amor entre outros garotos, eu finalmente havia criado a minha primeira historia, e aquela sensação era única.

Fim.

  • Essa fic eu estou me autodando de aniversário kkk
A K.L. foi uma autora extremamente importante pro blog, sempre me trouxe nostalgia só de olhar pro nome dela. Sinto vontade de chorar ao saber que ela não escreverá mais, sério, meus olhos quase enchem d'água. Na verdade um monte de fics foram enviadas antes dessa, porém essa fic é do tipo que tem que passar na frente das outras por motivos de prazo. Espero do fundo do meu coração que ela volte, porque não sei vocês, mas eu adoro ela.

6 comentários:

  1. Amei!!!!!!!! Ótima fic, queria continuação ;-;
    E gostei mt do que vc falou no começo, me identifiquei bastante como vc se sentiu em relação ao blog, e queria mt q vc continuasse escrevendo fn fics, pq as suas fics foram as primeiras q eu li aqui, e de certa forma vc foi uma inspiração para q eu começasse a escrever, então só queria agradecer por td... Arigatou!

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  2. Gente, que lindo <3 gostei do final, a frase de efeito sobre criar a própria história e tudo mais. Adoro fanfics com finais com um "tcham" assim -q heuheuhee ah, e parabéns pelos 3 anos de blog \o/
    Gostaria de saber se vocês ainda estão aceitando parcerias com outros blogs, e se tem algum problema o blog ser novo. Acabei abandonando meu antigo e estou me dedicando agora a um sobre Junjou Romantica (amorzin eterno heuehueu)

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