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quarta-feira, 31 de julho de 2013

Há males que vêm para o bem

Cap.1- O inicio

Olá me chamo Roxy Red, tenho 16 anos, sou um rapaz loiro com olhos vermelhos, sou baixo e digamos que tenho muitos traços femininos, vivo em Tokyo, a minha família é considerada rica, hoje de manhã acordei com o meu despertador, segui a minha rotina normal, levantar, ir ao duche, escovar os dentes, vestir e por fim desci as escadas para ir tomar o pequeno-almoço quando desci vi a minha mãe, ela se chama Helena mas todos lhe chamam Lana, ela tem cabelos ruivos claros e uns olhos verdes esmeralda e tem uns lábios ligeiramente grossos.
Bom dia mãe! -disse Roxy contente.
Bom dia! - Retrucou sua mãe ao ouvir o seu filho dando um beijo de bom dia nas suas bochechas.
Roxy tomou o pequeno-almoço e saiu de casa, entrou no carro e o motorista o levou ao colégio, o colégio que Roxy andava era um colégio masculino e o mais luxuoso de toda a cidade, Roxy chega entra no colégio e entra na escola, ao entrar avistou seu melhor amigo.
NIIIIIIIIIIIIIICK! TOU AQUI! -gritou Roxy enquanto corria para chegar perto do seu melhor amigo.
Niick se vira ao ouvir o grito da voz que conhecia desde a infância.
Bom dia! -disse Niick para Roxy.
Bom dia! -disse Roxy sem fôlego. 
A campainha tocou e os dois rapazes se dirigiram há sua sala de aula, eles eram da mesma turma então se sentavam juntos na mesma mesa.
A professora entrou e disse -VAMOS COMEÇAR A AULA A PARTIR DE AGORA NÃO QUERO OUVIR NENHUMA VOZ SEM PERMISSÃO!
Assim a aula num piscar de olhos se passou, no intervalo foram ao bar do colégio, compraram um bolo e sentaram enquanto comiam e conversavam.
Nesse ritmo o dia se passou e ambos voltaram para suas casas.
Ao chegar a casa Roxy vai ter com sua mãe que estava preparando o jantar, (porque mesmo sendo ricos Roxy sempre insistia que sua mãe fizesse as suas deliciosas refeições.
Roxy e Lana viram um filme de comédia juntos na sala e quando acabou foram dormir.

  • Feita por Candy Love
Arigato Candy xD

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Os Letraks - 4

    Os passos de Edwar eram silenciosos, seus olhos semicerrados fitavam o movimentar de Ilan. Edwar, sentindo a parede a tocar seu braço para e se esconde atrás de uma estátua na lateral do corredor. Ilan olha sobre seu ombro a estátua branca, seus olhos e ouvidos desconfiavam de alguma coisa. Depois de alguns segundos observando o corredor um tanto escuro e amarelado, com a tênue luz das tochas, virasse a frente e dobra o corredor. As mechas louras do garoto não se moviam, ele esta todo comprimido, com ambos os dorsos das mãos viradas para cima em frente ao seu peito curvado. Edwar exalava um sorriso tão maligno que parecia ser um demoniozinho arteiro, até parecia que crescia pontudos chifres vermelhos na cabeça e em sua boca presas. Seus olhos estavam puxados enquanto Ilan se movia, ao desaparecer a presença do rapaz, Edwar, com a ponta dos pés e ainda com ambas as mãos frente ao peito, começa a andar novamente. “Faltou uma música de fundo, uma trilha sonora que se encaixe na cena de um assassinato de um idiota”. – pensou malignamente. “Como sou malvado! Vou matar ele de susto! MUAHAHAHA! – riu maquiavélico em sua mente. Edwar entorna o corredor e vê a sua frente, as costas de Ilan a alguns metros dobrando novamente o corredor. Com o canto de seus olhos, Ilan vira-se de costas rapidamente, seus olhos semicerrados e joelhos um pouco flexionados, depois de alguns segundos ele da um largo passo a girar sobre seus calcanhares. Edwar novamente anda sorrateiro rente à parede, quando chega à dobra do corredor ele cola suas costas na textura fria. Com o canto de seu olho tinha uma visão embaçada do corredor reto. Edwar inclina tanto seu corpo com as pontas dos pés que perde o equilíbrio e cai com o queixo no piso frio em meio ao corredor. – AI! Ilan dá um pulo assustado se virando de frente a Edwar. – AHAA! – sibilou o rapaz a apontar o dedo ao garoto esparramado no chão – Eu sabia que tinha um rato atrás de mim Edwar fungou com tom irritadiço. – O que você quer atrás de mim? – Quero sair daqui – retrucou se levantando e a passar sua mão ao queixo avermelhado – porque mais eu estaria? Tenho medo de você! – limpou alguma sujeira em sua coxa sem olhar à Ilan – Você quase me abusou naquela floresta ainda hoje! – Para de ficar inventando essa história! – retrucou lento e impaciente, com seus olhos fechados uma leve veia salta em sua testa. – Ta bem, está bem. – gesticulou Edwar com desdém – O que você está fazendo? – Achando alguma saída ou porta que me leve ao meu mundo de verdade! – respondeu a girar sobre seus calcanhares. – Também quero sair daqui, posso ir com você? – Tudo bem, seu pirralho. – respondeu sem olhá-lo – mas sem mais histórias e artes. – Prometo! – concordou Edwar a fazer um leve bico irritadiço. Ilan apenas sorriu carinhosamente a olhar a cômica cara que Edwar produziu. – Veja! Uma porta aberta – observou o garoto a apontar sua frente. – Não sou cego – arrumou sua gravata – eu estava indo até lá antes de você começar a contar poeira com sua boca! “Tomara que lá tenha um duende verde que te mande para puta que pariu”. Agora os passos eram mais rápidos, a porta estava com apenas uma fresta negra até o corredor. – Mas o que será que tem aí dentro? – se perguntou Edwar olhando pela fina abertura sentindo seu capuz pesar em sua costa.
– Vou abrir – adiantou Ilan. Um ar frio tocou no corpo deles quando a porta se abriu. – Saco – resmungou Ilan – preciso fumar, isso está me dando nos nervos! – falou para ele mesmo. Ambos se entreolham com as sobrancelhas elevadas. Era escuro e frio. Ilan olha ao seu lado e vê uma tocha, ele pega-a e adentra ao cômodo escuro, com a luz bruxuleante via-se uma mesa de madeira rubra com algumas folhas de papel amarelas sobre ela, nas paredes, prateleiras com alguns livros surrados com páginas irregulares. O professor e seu casaco cinza vão em direção à mobília, em cima da mesma com a chama da tocha, um castiçal de velas é aceso. O lugar fica claro com as luzes amarela, na outra parede, uma bancada com vidros e potes, algumas de vidro, outros de cerâmica e outras de madeira, nelas tinham líquidos com cor de água suja e em outros com uma substância rubra, mais a cima, na parede, prateleiras com potes preenchidos com substâncias coloridas. Uns líquidos de cores azul-cinzento outros com aquela aparência de água suja, mas um vidro pequeno com um coisa roseada parecia se destacar dentre todos. Edwar se aproximam da bancada de vasilhas e potes. – Mas o que é isso? – perguntou curioso Edwar para ele mesmo a observar as cores. Ilan pega uma folha que estava sobre a mesa e começa a ler em voz alta: – “A mudança das partículas celulares dos recipientes dará pelo ato do aquecimento das mesmas, quando adotado uma coloração mais clara estará pronta para o próximo processo de modificação ou de casamento”. Edwar olha para Ilan. – Isso quer dizer que é alquimia! – explica Ilan a ele mesmo – bem, pelo menos aparenta ser. – ele ouve um barulho, os frascos sacolejaram – Mas o que você está fazendo criança? – Perguntou Ilan a ir até Edwar que estava sobre a bancada. – Quero ver esses frascos aqui – gesticulou com as mãos – quero ver o que tem dentro deles, oras. – disse a relaxar seus ombros. – O que você está pretendendo fazer, pirralho? – Ei, seu idiota, não me chame de pirralho. – retrucou com o cenho franzido. Sem olhar à Ilan Edwar pega o frasco com líquido roseado. Era uma cor sem vida, meio acinzentada e o frasco era pequeno e de vidro, seu tamanho era de cindo centímetros e com uma tampa de rolha. – Desça daí. – ordenou Ilan. “Pra que serve essa coisa? Será que é algum produto para limpar, tipo um sabonete líquido?” – se perguntou Edwar em seus pensamentos. Curioso, ele abre o fraco, cheira-o, e arqueou as suas sobrancelhas. “Tem um cheiro bom, mas é esquisito”. Ilan já circulava a procura de coisas mais interessantes, seus olhos eram rápidos atrás das lentes, lia as folhas amareladas e as achavam incríveis. Algumas coisas ele não entendia, outras ele concordava alimentando ainda mais a sua curiosidade. – Acho que aqui é uma sala de um alquimista. – pronunciou Ilan. Ele vê o garoto ainda sobre a bancada tomando o conteúdo do pequeno pote de vidro. – Você está louco! Mal sabe o que é isso. – Mas tem um gosto bom! – respondeu limpando os lábios com a língua. Ilan apenas faz uma cara de desdém. Edwar desce com um pulo até o piso, depois coloca o frasco sobre a bancada. – Bem – fala Ilan com um tom chateado – nada por aqui a não serem essas anotações de alquimia, nada que me ajude a sair deste lugar. – Que NOS ajudem! Ilan olha com seu canto de olho até Edwar. – Agh! – gemeu o garoto a colocar uma de suas mãos na barriga, um som ecoa na sala de sua barriga. – Minha barriga. Ilan suspira a olha-lo com intolerância expressando aquele “eu lhe falei” sem ao menos falar. Edwar sorri desajeitado apertando a sua barriga.
– Ah… eu estou ficando tont… – Moleque tonto! – falou Ilan indo ajudar Edwar já ao chão – Eu te avisei. O professor pega o garoto de cabelos claros nos braços. – Porcaria! – pensou – KASTEMYRAAA! – berrou. – Ugh. Ilan, o que têm com você? – perguntou Edwar com os olhos semicerrados a fitar o professor. – O que têm com VOCÊ! – disse andando pelos corredores iluminados com tochas bruxuleantes. – Se eu fosse seu pai lhe daria uma boa surra. – Você está tão diferente, parece estar mais… Ilan segurava Edwar de maneira firme, seu paletó atritava com a roupa do garoto. Edwar pousa sua cabeça no peito de Ilan. O rapaz sente alguma coisa a lhe tocar em seu abdômen, de maneira desconfortável ele descobre o que era. Ilan engole seco. – “Aquilo era um tipo de Viagra ou um líquido de coisa afrodisíaca?” – se perguntou. – Estou com calor! – disse Edwar com as bochechas enrubescidas, seu corpo estremecia, com seus olhos fechados gemia em alguns passos. – O que estou sentindo? – Pro… provavelmente p… prazer! – respondeu Ilan sentindo no abdômen Edwar a lhe tocar. – “Aquilo era um remédio para os impotentes? Esse garoto está passando mal ou está em puro êxtase? Estou sentindo ele ereto no meu abdômen, Jesus, o que faço? Maldição!”.
– Bom dia – falou Hariel com os olhos ainda fechados. Ele escuta uns suspiros de alguém a chorar, automaticamente ele abre os olhos – Porque você está chorando? Simon enxuga suas lágrimas rapidamente. – Nada. – O que foi, porque isso? – passou sua mão no rosto vermelho de Simon. – Eu estava reunindo forças. – Para que? – Hariel arqueja uma sobrancelha enquanto suas palavras saiam docemente. Alguns segundos silenciosos passam. Hariel arqueja a outra sobrancelha. – Para te contar uma coisa. – respondeu finalmente. Hariel via na face de Simon uma tristeza que afetava até mesmo a sua própria mente e o corpo. Seus olhos estavam vermelhos, pois estava a tempos chorando. Simon acordara antes que Hariel, e ficara olhando para ele a dormir. Por qual motivo todas essas lágrimas e essa febre? – se perguntou o rapaz a passar a mão nos cabelos do garoto. – Pode contar o que aconteceu, meu lindo! – exclamou Hariel com os olhos azuis brilhantes. – Você está me assustando, nunca te vi chorando! – Não é mesmo? – sorriu Simon – eu sempre estou com muita alegria, sempre agitado, animado a fazer as coisas... – pausou em um silêncio que ardia os ossos de Hariel. As lágrimas cessaram de escorrer, mas a dor de tristeza ainda reinava no peito de Simon – ...sempre positivo. Eu não te contei isso, Hariel, porque na minha mente eu penso que seria melhor não te contar, mas eu tive um sonho à noite. Hariel assentiu com a cabeça. – Qual foi o sonho? – perguntou Hariel com um nó na garganta. – Eu estava andando na nossa rua, mas estava chovendo e era frio, estava me molhando e estava sozinho. Estava tudo cinza, estava tudo agonizante, eu estava com medo, minhas mãos estavam mais frias do que eu já senti. – Uma lágrima escorreu da face de Simon, depois respirou fundo para prosseguir – eu queria achar você indo até o seu apartamento, mas eu não conseguia se mover rápido. Eu apenas andava, como se em minhas pernas estivesse pesos. Hariel acariciava gentilmente os cabelos lisos de Simon, que agora tinham reflexos azulados. – Minha visão se enegrecia – continuou – eu via os carros acinzentados estacionados, mas no horizonte da rua, quando começa a descida até o outro bairro, tinha uma silhueta de uma pessoa que andava até mim. Quando a vi, eu meu medo cresceu, pois eu sabia o que era. Eu
queria correr, mas não podia. Minha agonia era tanta que eu berrava enquanto sentia os pingos fortes me chicotearem. – Escorreu mais duas lágrimas, Simon, com o dorso da sua mão, seca-as. – Eu olhei ao chão, tremendo com a exaustão de meus músculos da perna, e o asfalto cinza começa a ganhar manchas vermelhas, tão fortes como o meu sangue, mas eu sabia que era o meu sangue ali, eu o sentia ainda quente no chão. Hariel fitava Simon com olhos a serem domados por futuras lágrimas. – Quando levantei o meu olhar, Hariel, eu vi você em minha frente, mas você estava todo negro, como se estivesse com petróleo em todo o seu corpo e roupa. O solo estava todo vermelho, você todo negro e eu todo cinza, assim como os prédios e os carros. Você toca em meu peito e eu tinha medo ao ver seus olhos todo negro. – Hariel percebe que Simon estava arrepiado e passa suavemente sua mão no braço do garoto – Você me disse que eu tinha que contar “aquilo” para você, antes que eu fosse embora. Onde você tocava, em meu peito, ardia como fogo, eu vi você negro, mas de seus olhos derramavam-se lagrimas tão brilhantes como luz. Hariel engoliu seco, tentando tirar aquela agonia de ter o nó em sua garganta. – Você sussurrava: “Eu fiquei tão triste quando você foi embora, doeu tanto quando te vi sair de perto de mim. Eu apenas te queria para sempre”. – Simon começou a chorar soluçando – Você já se perguntou por que quero tanto alcançar a felicidade? E você sempre me diz para o tempo deixar trazer ela, pois tenho que viver os meus vários anos como deve ser? – Sim, o que tem? – respondeu Hariel a sussurrar com um tom emocionado. – Eu… eu não tenho todos esses vários anos que você tanto fala, Hari! Eu te amo tanto! – Como assim? – escorre uma lágrima dos olhos brilhantes de Hariel. Simon não consegue mais falar, e se entrega aos prantos. Depois de 2 minutos ele se acalma, mas o coração de Hariel começa a bater rápido, parecendo que queria sair pela boca. – Porque você não tem vários anos? – perguntou com uma dor em seu coração. – Esses dias eu fui ao hospital. – Sim, eu me lembro, você estava com tonturas. Simon abaixa o olhar a escorrer mais lágrimas e brinca com seus dedos trêmulos. – Eu… eu tenho uma doença. – suspirou – eu não vou viver muito, Hari. – Ma… mas como assim? – Foi descoberto que a minha família tem uma doença rara que para mim é mais uma maldição! – Simon coloca sua mão ao peito sentindo os seus batimentos cardíacos. Hariel começa a ficar ofegante – Ela faz o coração apodrecer aos poucos e infelizmente eu herdei essa doença igual ao meu avô, mas ela não é transmissível e sim herdada. Os médicos não sabem quanto tempo tenho de vida… – fechou os olhos – tento ficar toda a hora sorrindo pra quando morrer compensar os choros daqueles que me amam... Hariel estava paralisado, seu maxilar tremia levemente, e de seus olhos escorriam as lágrimas mais quentes que ele já sentira. – Por isso eu quero viver intensamente, aproveitar cada segundo junto a você e com nossos amigos. Eu te amo, por isso não queria que você soubesse, não queria ver você sofrer por minha causa. Hariel envolve seus braços no corpo de Simon e o abraça forte, como se fosse um dos últimos. – Eu que te amo, seu bobo. – várias lágrimas escorriam na face de Hariel enquanto sussurrava – Prometo que você sempre será um pedaço de mim, que meu coração sempre será seu, e eu estarei com você mesmo que a luz no fim do túnel se apague, mesmo que o sol não nasça, mesmo que me custe a alma. Porque meu amor é verdadeiro e é ao teu lado que imagino vivendo por todos os dias da minha vida. Vou te fazer feliz, o máximo que eu puder, porque eu te amo verdadeiramente. Simon aperta mais seus braços. Ambos ficam assim por alguns minutos sentindo o calor entre eles. Como se não quisessem que aquele momento acabasse. – Simon, Hariel! – alguém chamou a bater três vezes na porta.


  • Feita por Lucas Monteiro








Palavras do autor:

Olá galera! Mais uma vez aqui para postar um dos capítulos de Os Letraks. Espero que gostem, compartilhem e tudo mais! Agradeço aos leitores por ter um tempinho para ler os capítulos dessa crônica. Boa Leitura!



Arigato! Valeu por estar mais uma vez aqui lendo essas minhas palavras redigidas com carinho, agradeço novamente e nos vemos no próximo capítulo, ou quem sabe, mais algum Trailer Book! =p
Comente o que achou desse capítulo. O que você faria no lugar desses personagens?

Abraço de Urso de ~L.M.~

Nao-chan 4

 - Ei! Você está bem? - Keito esperou até que meu anjo voltasse para a sala e deu uma desculpa qualquer. Podia ver que ele estava preocupado, por mais eu não gostasse muito dele, tinha que admitir que graças a ele Nai estava muito melhor. Eu mudara depois que as minhas lembranças voltaram e o garoto deve ter percebido.
- Sim. Por que não estaria? - Falei com indiferença. Ultimamente eu não andava tanto com Nai que nem no começo, realmente era só quando eu o sentia ter algum pesadelo ou algo do gênero.
- Não sei... você parece bem estranho. - Alguns dias eu estava debatendo se iria embora ou não, mas queria me despedir de Nai e ter a certeza de que ele era feliz, só assim provavelmente eu iria me redimir por não ter lutado mais para continuar respirando.
- O que você faria se fizesse a pessoa amada chorar? - Tanto eu quanto ele ficamos surpreso com minha pergunta. Não entendia o motivo de estar tentando me abrir com ele. Talvez fosse o desespero ou simplesmente a solidão, pois não tinha mais ninguém para conversar.
- Nunca pensei sobre isso. - Ele sentou ao meu lado e parecia realmente pensar sobre o assunto. - Pediria desculpa. - Foi meio cômico esperar um tempo para uma resposta tão simples que até mesmo eu sabia, mas parecia que precisava escutá-la para me decidir. - Nai disse que quer voltar a tocar violino... - O encarei, então foi isso, era hora de dizer Adeus.
- Isso é ótimo... - Ficamos em silêncio ainda. - Prometa-me que cuidará dele.
- Não preciso prometer, eu já faço isso se não percebeu. - Agradável como sempre. Percebi a muito que ele sentia mais por Nai que apenas amizade e também que meu anjo correspondia seu sentimento.
- Não o faça chorar ou voltarei para assombrá-lo. - Ele me encarou como se tivesse nascido uma segunda cabeça em mim, como se ser fantasma não fosse motivo de estranheza suficiente.
 Assim continuei aonde estava e Keito voltou para a sala de aula. Eu estava perdido em pensamentos e não percebi uma outra presença.
- Você está pronto para ir? - Isso me assustou, nunca pensei que Maria pudesse me ver.
- Perdão, não entendi. - Confusão transparecia em minha face, Maria se aproximou e eu me levantei.
- Perguntei se está pronto para dizer adeus a Nai. - Ela falou vagarosamente como se eu tivesse algum problema.
- Desde quando você pode me ver? - Estava perplexo, como não tinha notado que ela me via? Deve ser porque estava tão envolvido em mim mesmo que não percebi as coisas ao redor.
- Bem... Desde a primeira vez que vi Nai, sou sua guardiã na terra. - Ela respondeu como se fosse a coisa mais obvia do mundo.
- Guardiã? - Ok, isso estava ficando cada vez pior, acho que seria mais fácil de entender a teoria da relatividade do que isso.

- Guardiã é a pessoa encarregada de encaminhar as almas para o céu, você ainda tinha coisas pendentes e por isso está aqui. Como suas lembranças já voltaram e a pessoa de quem cuidava está indo bem é hora de se despedir. - Ela disse enquanto olhava o horizonte, ficamos em silêncio.  Eu somente assenti quando ela me olhou pedindo resposta. - Você sabe... pode se comunicar com ele nos sonhos... É só sentar ao seu lado e encostar a mão em sua testa e automaticamente será transportado para lá, quer dizer só sua consciência. - Dito isso Maria se virou e saiu.

  • Feita por Finn
Arigato Finn-chan xD

sábado, 27 de julho de 2013

Novas Tendências - 4

           Um Novo Anjo e mais um Demônio

Dia 7: Pedro uma nova pedra no meu Caminho.

   Após os ocorridos dos dias anteriores estava muito aflito para ver o que ia dar essa estória de todo mundo saber que eu e Mick estamos namorando. me arrumo lancho e vou para escola. Chegando la todos olhavam para mim e eu vou para o final da sala como sempre, e para minha surpresa minha amiga clara nem ligou para isso e se sentou na minha frente e conversou comigo normalmente e logo após Mick chega e senta do meu lado.
   O professor chega e a sala fica mais quieta. Ficamos nos três conversando e copiando o dever do professor. Quando o professor sai da sala, eu me levanto pra jogar o lixinho que o apontador solta no lixo. Quando chego na lixeira sinto algo bater em minha cabeça. Uma borracha! E ouço uma voz ao fundo dizer:
-I cara você perdeu a aposta, a gazela não chorou.
E eu somente digo:
-Se eu fosse gazela eu beberia água pura do rio, e não esse esgoto que você deve beber em casa pra ser tão idiota!
A sala inteira começa a dizer "OOOOOOOOOOOOOEEEEEEEEEEEEEE!" e voz se cala.
   Volto a minha carteira como se nada tivesse acontecido. A aula continua, o recreio passa e mais nada acontece. Na hora da saída me despeço de Mick e Clara e vou para casa, Quando der repente ouço aquela mesma voz que eu havia ouvido na sala dizer: 
-AGORA EU TE MATO GAZELA!
  Era Pedro um playboy da minha sala que ate então não me incomodava. Começo a correr mas ele e mais 3 garotos me encurralam em um beco.
-Você ta achando que eu vou deixar em branco aquilo que tu me disse na sala?!
E me da um soco na barriga.
-Se toca sua gazelinha! Nós "é" mais forte que você.
me dando outro soco na barriga. so que dessa ez eu caio. Eles começam a me chutar e a me chingar e eu só conseguia proteger a cabeça der repente quando ouço uma voz familiar:
-HEY o deixem em paz seus idiotas!
-Deu sorte sua gazela!
Eles vão embora. Ouço passos e quando abro os olhos Paulo Estava me ajudando a levantar.
-Ma... Cof por que você me ajudou?
-Porque mesmo eu te odiando eu ainda não aceito isso, e, aliás, só eu posso ter o prazer de acabar com esse seu rostinho! Agora anda chispa daqui!
   Saio daquele beco e vou direto para casa. Chegando lá tomo um banho e me deito. Pego o celular e ligo para Mick e como sempre Caixa postal.
Minha mãe chega e me pergunta o que havia acontecido e eu lhe digo o que havia acontecido e peço para ela não fazer nada agora. Vou dormir.

Dia 8: Dois inimigos, um Namorado e uma Amiga
   Acordo ainda dolorido  da  surra que eu tinha levado ontem, lacho  e minha mãe me pede pra ter mais cuidado hoje devido o que aconteceu no dia anterior.  Chegando na escola ninguém mais olhava  para mim, o que para mim era muito bom. Faço o que eu faço todo dia boto minha mochila no final da sala e aguardo meus amigos chegarem para agente conversar. Clara chega e  como sempre senta na minha frente. Já vou contando para El os acontecimentos de ontem e ela se revolta ela fala que eu tinha que fazer alguma eu digo que agora não e que cada coisa tem seu tempo .Mick chega e Clara já conta o que havia acontecido.
   Der repente uma bolinha de papel acerta Mick. Ele abre e esta escrito bem grande  “PARA A GAZELA” ele deduziu que seria para mim. A  Mensagem dizia: Como você tem coragem de aparecer aqui depois da surra que você levou ontem  preparasse porque hoje vai ser pior!
   Peço para Clara para ela ir comigo até a minha casa comigo depois da aula e aceita (não chamei Mick, pois sabia que ele estava com problemas com o pai dele). A aula acaba e nós três somos  uns dos primeiros a sair eu e Clara começamos a andar rápido para não encontrar nem com Paulo e muito menos com Pedro. Mas o destino é cruel e Pedro consegue nos alcançar.
-ih! Olha galera hoje ela ta com a “BFF” dela! (Diz Pedro)
-Paulo Só não bato em você porque a multa do IBAMA é cara pra maltrato  Com Babuíno (Diz Clara)
-E eu só não bato em você porque vaca eu gosto de deixar prenha!
   Der repente Clara da um belo de um soco na cara de Pedro, e enquanto os amigos de Pedro amparavam ele, eu e Clara vazamos dali! Eu chego na minha casa são e salvo graças a Clara agradeço ela e entro. Mas agora eu tinha um outro problema Amanhã ele poderia me dar uma  surra x3.( :S ). Minha mãe pergunta se estou bem e digo que sim.
    Lá por volta das 22:00 as 23:00. Alguém toca a campainha eu olho pela a janela e vejo Mick ali. Vou correndo abrir o portão e Perguntar o que havia acontecido. Ele me diz que havia brigado novamente com o pai e diz que ia passar uns dias aqui comigo até ele acalmar. Ele não me explica bem o que havia acontecido apenas toma banho fica de cueca pega um edredom e deita no sofá e dorme. Deixo-o descansar, pois até imagino o estresse que ele devia ta...
   Há e um fato isso tudo com minha mãe acordada e nem se preocupa dele meio que invadir nossa casa, usar nosso chuveiro, ficar de cueca na nossa casa e dormir no sofá. Será que só minha mãe é loca assim! ? :S
  • Feita por Jhonatan
Arigato x3

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Dangerous Love - 2

 Time to Kill


   Sorrio só de pensar em como vai ser doce aroma do sangue deixado por Lenny quando eu o matar, chego à frente do “O Cassino” e fico parado por alguns segundos sugando o ar gelado que entrava pelas minhas narinas o que me acalmava bastante._ Hora da festa._ Seguro o ar dentro de mim e entro no cassino de cabeça baixa_ Isso parece como um cassino comum.. hum.._ levanto a cabeça correndo com os olhos por volta de todo o estabelecimento, mesas de sinuca, clientes perdendo e a banca ganhando descaradamente, caça níqueis, homens gordos com paletós escuros praticamente da mesma cor fumando charutos que deveriam ser mais caros do que minhas botas pretas de couro que estou usando, encosto em uma mesa de jogos de cartas fico parado por um tempo até que vejo um dos garçons conversando com uma linda mulher que me fitava fixamente sem desviar o olhar.


   O garçom depois de algumas risadas e um gracejo da bela mulher veio em minha direção com uma cara que eu diria ser parte séria parte risonha. – Olá, desculpe incomodá-lo, mas suponho que o senhor seja Kouta Shinji? – O garçom agora me olhava com um sorriso, mas em sua voz eu podia sentir certo tom de angústia. – Sou... Por quê?


   Ele suspirou e retirou um envelope rosado do bolso – É para o senhor. – Me entregou a carta e se retirou apressadamente, como se não quisesse estar perto quando eu abrisse a carta. Senti o leve aroma de rosas e a abri apressadamente, arregalei os olhos em imediato após ler a primeira frase, ela dizia “Olá senhor Kouta, meu nome é Carmim, lamento muito por não poder dar este delicado recado pessoalmente porém tive um imprevisto urgente então fui obrigada a escrever está carta. Sobre a sua missão de hoje.. Digamos que está cancelada rsrsrs, se quiser conferir o porque atravesse o salão até o limite do cassino, quando chegar em uma parede preta fale a palavra Morte e o segurança lhe deixará passar por uma pequena fresta entre paredes aonde fica a parte VIP digamos assim, lá você conseguirá saber o porque de sua missão ter acabado. Até outro dia, com amor Carmim..”. Souto a carta no chão petrificado._ Como assim foi cancelada? Quem é está mulher?_ Fecho os olhos, os abro devagar olhando o fundo do cassino._ Vou seguir o que a mulher disse, mesmo que seja uma armadilha.. 

  • Feita por mim o/ .Yaoi.*

terça-feira, 23 de julho de 2013

Dangerous Love

Recalling



            Meu nome é Shiniji, Kouta Shiniji, mas podem me chamar de Kou-kun. Estou no meio de uma missão especial _ olho ao redor seguindo as pessoas que passam por mim tentando esconder-me em algum canto, após uns minutos andando acho uma rua bem na frente do meu local marcado_ Local perfeito_ Um beco escuro. Fico de costas para a parede do lado direito do beco observando a grande rua movimentada _ Minha missão é... Matar Lenny Shitsui, um dos maiores traficantes de pessoas para o mercado negro. A questão é, como conseguirei matá-lo? _ suspiro colocando o polegar na testa e pressionando para ver se sai alguma ideia boa dali, observo atentamente cada rosto que passa por mim e olho em direção ao outro lado da rua, onde está localizado “O Cassino” _ Esse é o nome do cassino, uma coisa totalmente nada original. _Faço uma careta e puxo a gola do casaco preto que vai até o pé para cima cobrinco minha boca que soltava fumaça pelo frio que estava fazendo naquela noite. _ Aperto os olhos, dobro os joelhos caindo devagar, fico sentado no chão com as duas mãos na cabeça que estava entre as minhas pernas. _ Está frio hoje _ Dou uma risada fraca.


           Pensando bem nessa situação, como vim parar aqui? _ lembro-me da época em que era apenas um pirralho que gostava de matar por prazer, e nada mais. Uma época em que o dinheiro e a posição social não me importavam._ Bons tempos_ olho para a rua do “O Cassino”, desde que virei um assassino profissional coisas que eram tão triviais antes agora são de uma suma e ridícula importância. Meu primeiro alvo era um homem baixo, provavelmente um ladrãozinho de joias qualquer de um bairro pequeno, ainda me lembro de como os olhos dele de um tom castanho forte foram para um tom quase como mel com apenas um tiro de minha queria Amélia.



           Depois de uns 20 minutos sentado olhando para o local, veio uma ideia perfeita para matar aquele homem._ Vai ser bem divertido_ Começo a rir alto limpando as lágrimas dos olhos.._ Bom chega de descanso, hora de matar Lenny Shitsui_ digo em voz baixa mas determinada com os olhos cerrados, me levanto esticando as pernas e limpando a parte de trás do casaco, estralo os dedos e o pescoço lentamente, pego Amélia e a olho com carinho passando a mão no gatilho e puxando a trava de segurança._ Espero que esteja pronta para a ação Amélia querida.._ Dou um beijo de boa sorte em minha preciosa e estimada arma a guardo de volta no bolso direito da calça que por causa do peso caía um pouco, então eu era obrigado a usar um cinto enorme de couro com espinhos grandes prateados, e fui andando com as mãos no bolso para meu grande prêmio da semana..



Feita por Mim .Yaoi.*

domingo, 21 de julho de 2013

RPG

Bom estou mudando a postagem...
Agradeço a Miyanneo-san por avisar que a notícia sobre os OVA'S já são velhas "^^
Eu não tinha reparado direito na data...
Peço desculpas a vocês, foi erro meu.




Ah mas acabou sendo um OVA com as 3 histórias
para quem ainda não tinha visto..
http://sukinime.org/home/animes/suki-trash/






Mas o RPG ainda está de pé, para quem quiser participar.
O link do grupo:
https://www.facebook.com/groups/147128472123828/

É um grupo fechado, mas se alguém quiser participar é só solicitar participação que eu vou aceitar ^.~

Vai ser bem divertido... As regras estão no próprio grupo.

Eu vou ser o Usagi-san *0*

kkkk Mas são 2 vagas por personagem, então vai ter outro Usagi-san u-ú

Nova FanArt

Recebemos mais uma fanart *00*
to feliz >.<
Primeiro em saber que haverá 3ª temporada de Junjou Romantica
e Segundo por mais um FanArt
porque não recebo muitas D:

Bom era isso...
Bejios
byebye \o/

Os Letraks - 3


Os quatro rapazes estavam em uma sala seguinte a que outrora pisavam. Nas paredes ao redor, tinham pendurados panos azuis, e do lado destes, seis portas se intercalando entre os panos. Passos apressados na direção deles ressoam nos pisos de pedra.
“Credo, o que aconteceu com o braço dela? Aquele demônio fez isso?”.
– Agora vamos dormir – ordenou Kastemyra com a manga esquerda da túnica branca rasgada. – amanhã nos falamos de novo, agora preciso me retirar, estou ferida.
Marcas de garras foram deixadas no braço da moça, três profundos cortes com quase 15 cm de extensão. Músculos golpeados
– Mas e você? – perguntou Simon com um tom preocupação. – Não precisa de ajuda?
Kastemyra balança a cabeça.
– Ficarei bem garotos, só vou me retirar alguns minutos para colocar uma proteção mais forte nos arredores e depois irei me tratar. – o sangue vertia, e ao chão, pingava a cada segundo, uma nova gota vermelha.
Ela se retira com um sorriso forçado no rosto, de costas ao longe, Kastemyra coloca sobre a grave ferida sua mão direita. Alguns segundos de silêncio desconfortante transcorrem.
– E agora? – perguntou Simon se abraçando – o que vamos fazer? Passar a noite aqui?
“Minha mãe vai me matar isso acontecer!”.
– Eu não quero ficar aqui – retrucou Ilan com o cenho franzido – eu vou tentar achar alternativas para nos livrarmos desta dimensão.
– Pela primeira vez – enticou Edwar – ouço alguma coisa que não seja merda vindo do tiozinho.
– TIOZINHO? – berrou Ilan – Eu tenho nome, seu bastardo. Sou Ilan Clemons. – disse a dar passos para o lado oposto da entrada da sala.
– Eu vou dormir – bocejou Hariel a ir em direção a uma das portas.
– Mas… mas… não vão sentir sua falta, Hari? – questionou Simon.
– Não. – abriu a porta e ficou parado a olhar o garoto de cabelos negros, que agora, ganharam um tom de azul.
Simon morde os lábios e relaxa seus ombros.
– Está bem, vamos passar essa noite aqui.
“Eu vou ficar sozinho?” – Ilan passa no corredor rapidamente. – “Os pervertidos ou o tiozinho?” – Se perguntava com um dedo na boca – “Qualquer um deles é a pior opção”. – Edwar sorri e segue os passos de Ilan.
A porta se fecha, no quarto, nos lados opostos das paredes uma cama de casal e um beliche.
– A ultima coisa que lembro foi de estar medindo as prateleiras por volta de umas cinco horas da tarde – disse Hariel a tirar seu cinto – e eu acordo nesse mundo, seja lá o que for, a noite.
– Droga – resmungou Simon sentado na cama baixa do beliche. – eu ainda estava no expediente, meu chefe vai me despedir. – com suas mãos entre as pernas e seus olhos baixos, lamentou.
– Ganhou muitas gorjetas? – sem olhar para o garoto, Hariel sorri a tirar os seus sapatos.
– Não muitas – começou a balançar as pernas – ser garçom naquele restaurante só está me estressando.
– Por quê? – questionou a tirar a regata preta – você disse que gostava.
– Até um tempo atrás. – respondeu com um ar triste – até chegar correspondências.
Hariel calado olha fixamente para Simon.
– Você quer conversar sobre aquilo? – perguntou o rapaz a dar passos até a frente de Simon. Hariel coloca as mãos apoiadas na cintura e torce os lábios.
– Obvio que sim.
– Você sabe que eu gosto muito de você. – Hariel leva a mão direita até sua cabeça.
Simon não interage, seus dedos polegares, sobre as pernas, rodopiava um ao redor do outro. Hariel se agacha na frente dele e se apoia com os cotovelos nas pernas do mesmo.
– Olhe nos meus olhos! – ela sussurra e seus cabelos a tocar ao chão.
Eles se entreolham.
– Eu também gosto de você – falou Simon apoiando ambas as mãos na cama. – Só não gostei que aquela garota escrevesse uma carta se declarando para você.
– A Mary é minha amiga há muitos anos, Simon. Nunca pensei que ela teria aqueles sentimentos por mim. – Hariel se levanta e pega em um dos braços de Simon para puxa-lo. – E quem deu permissão para mexer nas minhas coisas?
– Be… Bem… A carta estava sobre a mesa do nosso quarto, se você quisesse esconder ela de mim deveria pensar em um esconderijo melhor.
Hariel abraça forte Simon. Por alguns centímetros, Simon era menor que ele.
– Você é muito – deu ênfase – ciumento, sabia? – ele contou olhando para a franja do garoto.
– Só não quero ser traído. – retrucou o garoto a abaixar a cabeça.
– Você não vai.
Hariel leva Simon até a frente da cama de casal e joga-o na mesma, seus longos cabelos dançavam quando ele imobiliza as mãos de Simon contra a cama e ficava de joelhos apoiados na maciez do colchão.
– Você é meu, apenas meu, e eu, – sussurrou a sorrir olhando para as feições do garoto – sempre vou ser apenas teu!
Simon abaixa o olhar e sorri. Hariel, lentamente se abaixava ao encontro dos lábios do garoto.
– Para! – ordena antes de se tocarem – ainda estou chateado com você. Não sei se posso confiar em você, você me confunde e me deixa com um sentimento ruim.
– Quer dizer que você está querendo acabar com tudo?
“Divino, tão confuso quanto um cachorro correndo atrás do próprio rabo” – pensa Simon. “O que eu digo para ele? Não estou mais feliz ao lado dele, me sinto como se eu necessitasse ficar longe dele, mas ao mesmo tempo eu o preciso”.
– N… não! – fez uma pausa para olhar em seu lado e pensar – Na verdade não sei bem.
Hariel se deita ao lado de Simon, o rapaz de longos cabelos azulados olha para o teto com as mãos entrelaçadas sobre a barriga nua.
– Sabe Hari, eu não estou tão feliz como antes, acho que o nosso relacionamento está esfriando. – expressou Simon a rolar de lado, ficando com a sua costa para Hariel.
– Tudo bem – falou o rapaz a levantar-se – vou dormir no beliche.
– Não – Simon o interrompe pegando no braço do mesmo. – Quero que durma comigo.
– Você acabou de dizer que não quer mais nada comigo, Simon!
– Mas nós podemos mudar e concertar o que está gastado, você não acha? – sugestionou Simon com um nó na garganta, em seus lindos olhos azuis, um brilho começava a emanar.
Ambos se deitam de lado abaixo das cobertas de cores marrons e amarelados. Hariel envolve em seus braços o peito do garoto, depois o puxa para ele. A boca de Hariel estava na orelha de Simon. Alguns segundos de silêncio esmagador deixam o garoto de cabelos curtos emotivo.
– O que eu vou fazer sem você? – perguntou Hariel à Simon com um nó na garganta –Você não iria ser o meu Sol todas os dias, o meu vento todas as tardes, a minha lua todas as noites? – sussurrou com o vapor quente de sua boca tocar na orelha de Simon – “O fogo do meu coração é quente por ti, meu herói, meu rei”. Não era isso que você sempre me falava?
Simon leva o dorso de sua mão em seus olhos lacrimejados.
– Não queria perder você, nunca! – continuou Hariel – quero fazer ainda vários outros piqueniques na Praça da Aurora, apostar com você aquelas corridas em um dia de chuva, rir olhando nos seus olhos. – pigarreou a tentar retirar o nó na garganta. Esperou alguns segundos e continuou – Tomar aquele café que nem o super-homem conseguiria tomar, o que você tanto adora. Continuar batendo na sua boca para tentar fazer você parar de roer as unhas. – sorriu.
– Para. – pediu Simon a enxugar as lágrimas no dorso da mão – Isso vai continuar acontecendo, não quero que você desista de tudo, porque eu ainda quero você sempre ao meu lado, meu herói, meu rei.
Hariel vira Simon com seus braços. Ambos se olham no fundo dos olhos.
– Então pare de chorar – sussurrou Hariel a sorrir.
O rapaz de cabelos longos beija a testa do jovem.
– Sabe o que eu mais gosto em você? – perguntou Simon.
– Que eu consigo ficar vesgo? – sorriu com seu olhar baixo.
– Não – riu – você é especial, sempre vê as coisas pelo lado positivo, é calmo…
– E você sempre foi estourado – interrompeu. – E porque você fez aquilo com o Ilan?
Hariel beija Simon suavemente de surpresa. Seus corpos estavam quentes como uma chama em vasta combustão. Os corações pulsavam com a emoção.
– Eu te amo, meu lindo – sussurrou Hariel a passar sua mão na face de Simon. – Só não queria que ele zombasse de nós.
– Existem formas melhores de se fazer isso, você sabe que não gosto de ficar brigando. – franziu o cenho – E se ficarmos presos aqui por alguns dias? Já pensou?
Hariel faz de seus lábios uma fina linha.
– Tá – concordou suavemente – me desculpe. Você é novo, mas é mais sábio do que eu que sou mais velho.
– Promete não fazer mais?
Hariel assente com a cabeça.
– Sempre abra a mente antes da boca. – falou o garoto com sua franja do lado.
Simon passa suas delicadas e macias mãos no peito do rapaz. Ambos deitados se olhavam, a admirar um ao outro, como se fosse o ultimo dia de suas vidas, se tudo, de agora em diante mudasse, se tudo acabasse, mas Simon sabia que isso não ia acontecer, eles queriam viver juntos, por um bom tempo, se amarem, brigarem, rirem, todas as coisas que faz de suas vidas ainda mais vívida.
– Você é o melhor namorado que eu podia ter, sabia? – Hariel sorriu a dizer. – Às vezes me questiono se eu merecia você.
O tórax de Hariel era modelado com seus músculos, uma pele macia e branca, seus lábios se tocavam como algodões, neles, todos os sentimentos depositados. A mão de Simon deslizava no peito nu de Hariel, a cada beijo dado sua mão movia-se para mais perto do cinto do rapaz.
A mão de seu parceiro o envolvia, pressionando-o para perto dele. Beijavam-se calorosamente com suas mentes vazias de preocupações. Hariel, com auxilio de seus pés, moveu-se para dei baixo das cobertas enquanto Simon fechava seus olhos. Um ressoar abafado de zíper se abrindo é lançado ao ar. Abaixo das cobertas os longos cabelos repousavam no colchão um pouco já velho. Simon tem suas calças retiradas, e Hariel usava seus lábios para fins de prazer a ambos. O garoto, com sua franja nas pálpebras, abria levemente sua boca a expressar extremo deleite e excitação com o suave tocar em seu corpo. Simon tem suas bochechas enrubescidas, suas sobrancelhas arqueadas para cima e aos poucos gemia a sussurrar. Depois de alguns minutos Hariel volta a sua posição original.
– Sabia que você ia gostar disso.
– Seu bobo. – Simon retrucou a sorrir com as bochechas roseadas.
Hariel se aproxima ainda mais de Simon, fazendo o garoto sentir o cheiro delicado e masculino de seu perfume. Carinhosamente acaricia os cabelos de Simon com sua mão enquanto beija com seus lábios macios o pescoço. Os pelos do garoto se eriçam, e ele produz um suspiro profundo seguido de um baixo gemido. A mão de Hariel passa nas bochechas enrubescidas rumo
ao peito de Simon, lentamente, botão por botão era aberto, até tirar totalmente a camisa do garoto. O cheiro excitante penetrava nos sentimentos, a língua delicada do rapaz passava sobre a derme eriçada, sua mão sentia as ondulações do corpo de Simon. Respirações profundas e em alguns momentos ofegantes, os pés desnudos do garoto com a franja aos olhos, se esfregavam entre si, cada vez mais intensos. Simon sentia um calor a circular como um fogo bruxuleante em seu corpo.
Os lábios molhados de Hariel tocam aos de Simon novamente. A mão direita do garoto ia em direção à cintura de Hariel.
– Você é um pedaço de mim. – sussurrou o rapaz a tirar os dois finos ferros que deixavam seus cabelos presos – Se o nosso amor é tragédia, por que você é meu remédio? Se o nosso amor é insano, por que você é minha claridade? – O calor das palavras infiltrava nos ouvidos de Simon, fazendo-o arranhar levemente, com os olhos fechados, as costas de Hariel. Ambos se tocavam e sentiam a pele quente roçar. Hariel ainda a beijar Simon, pega a perna esquerda do garoto e coloca-a sobre as dele. Em movimentos rítmicos se deixavam levar pelo instinto. – Quero me afogar em você – sussurrava enquanto seu longo cabelo dançava nas cobertas – porque isso me faz esquecer de todo o senso comum. Com suavidade e lentidão, Simon sentia a cada minuto, Hariel lhe preenchendo. O garoto dava leves puxões duradouros nos cabelos de Hariel a movimentar-se. O ritmo ia se intensificando enquanto o rapaz mordia levemente o pescoço de Simon. Minutos se passam e ambos chegam ao êxtase, ainda ofegantes, se abraçam a fechar os olhos para enfim dormir, pois amanhã o dia poderia ser de uma atmosfera tensa. “Ficaremos presos nessa dimensão por quanto mais tempo?” – pensou Hariel em seu ultimo momento antes de cair aos encantos dos sonhos.

  • Feita por Lucas Monteiro
Arigato Lucas o/

sábado, 20 de julho de 2013

Sweet Dreams - 4 /2

O Fim da rosa negra (Parte 2)
“- Até lá, se cuide pra mim. Tchau! Disse Dean.
            - Tchau. Disse o moreno limpando os olhos. – A gente se encontra!
            - Sim, sim!
            E nisso foram as últimas palavras deles dois, naquela época é claro.”
                                               8 anos depois...
                Freir já estava um rapaz, bonito e responsável, como todo garoto de 15 aparenta ser. O garoto estava preparando para se mudar para uma nova casa, com muito custo ele pediu para seus pais que deixassem ele morar sozinho, no final acabou conseguindo.
                - Filho todas as coisas da sua nova casa já estão instaladas, vai agora? Disse Sebastian.
                - Acho que sim, quero chegar cedo.  É um lugar bonito, e é um bairro nobre não vai acontecer nada.
                - Assim espero, não quero ver você correndo perigo e sua mãe ficaria louca se acontecesse algo com você. Disse num tom suave e um pouco autoritário.
                - Filhoooo! Disse a mãe num grito. – Vai não, fica com a mãe!
                - Mãe já estou grandinho e quero aprender a me virar, e venho visitar prometo!!!
                - Tabom meu filho, vai com cuidado e liga quando chegar. Meu bebê está crescendo. Disse num tom choroso.
                Freir entrou no carro do motorista da família e partiu daquela vizinhança e das lembranças que tinha dela para um novo lar, uma nova rotina. O lugar era longe, mais tinha tudo que o garoto queria, lojas, shoppings, farmácias e restaurantes tudo a alcance. Depois de algumas horas de viagem, o jovem chegou vendo sua bonita casa.
                - Chegamos senhor! Irei te ajudar com as malas.
                - Muito obrigado, Franz!
                O garoto foi o primeiro a sair, respirando suavemente aquele cheiro de natureza que rondava na vizinhança. E então o motorista saiu do carro e abriu o porta-malas, pegando algumas coisas e levando até uma casa branca com designs de madeiras e alguns detalhes pretos. Era uma casa muito bonita parecia sofisticada, mas que tinha um preço muito bom para o bolso de qualquer um.
                - Senhor desculpa incomodar, mas, essa casa é muito bonita mesmo.
                - Você não incomoda pode falar mais vezes, eu gosto de conversar. E a casa foi eu que escolhi. Disse sorrindo.
                O motorista ficou feliz com o comentário do patrão, afinal não existe muitos patrões bons.
                - Aqui senhor todas as malas estão na sala já.
                - A e esquece esse senhor me chama de Freir mesmo.
                - Certo Freir! Vou indo, até mais.
                - Até Franz!
                O mordomo saiu da casa do rapaz e ligou o carro e foi embora. Assim começando a nova vida do jovem. Freir resolveu sair e conhecer o bairro melhor. Passeando e admirando os lugares, cada um era mais bonito que o outro e aquele lugar tinha um clima de outono, o clima preferido do jovem. Então ele decidiu entra numa farmácia na esquina de casa.
                - Aiiiih!!!! Disse recebendo um esbarrão.
                - Desculpa eu não vi você. Disse numa frieza um rapaz alto e forte. – Você é novo aqui?
                - Sim acabei de me mudar para aquela vizinhança ali.
                - Então seremos vizinhos, prazer me chame de Skarlet.
                - Hummm... me chame de Freir. Disse o garoto observando o rosto do loiro a sua frente que parecia muito familiar.
                Antes que Freir perguntasse mais alguma coisa, o loiro virou as costas e saiu andando sem mais nem menos.
                - (Ele tem cara de ser frio com as pessoas!) pensou.
                O jovem entrou na farmácia e comprou alguns remédios e kits de primeiro socorros e outras coisas básicas que deveria ter em uma casa. Pagou e foi direto pra casa queria apreciar cada cômodo, a caminho de casa o tempo começou a mudar e chover. O que fez lembrar do dia que estava com Dean, uma lágrima foi caída do rosto do jovem, e ele então puxou a manga de sua camisa, revelando a pulseira preta e branca que tinha ganhado de Dean. Freir chegou em casa e mudou de ideia, alugou filmes e a noite pediria uma pizza. Ele queria se divertir, mas ele ama incondicionalmente Dean e assim o mesmo por ele, estavam distantes mas ligados. No dia seguinte, Freir estava melhor e alegre, decidira que era um novo dia, um dia que ele relaxaria e arrumaria tudo que tinha de arrumar em sua casa. Dito e feito, o jovem deu uma faxina legal na casa e ainda decorou, terminando tudo ele teve a ideia de ir a praia, pois a chuva passou e estava consagrando-o com um céu ensolarado. Quase pronto para sair uma campainha soou, o garoto estranhou e foi lá ver.
                - Já vai!
                Ao abrir se deparou com o loiro de ontem, que estava com seus olhos azuis encarando o mais novo.
                - Oi, então você mora aqui, casa bonita!
                - Valeu! Disse sorrindo.
                - Você poderia me emprestar um pouco de açúcar?
                - A claro só um momento. Disse pegando o pote do loiro alto.
                “Skarlet” tinha um físico encantador não era forte de mais, tinha músculos desenhados que sobressaiam com a regata que ele estava usando e era alto. Parecia um esportista.
                - Aqui está o açúcar!
                - Muito obrigado!
                - (Nossa o corpo dele é muito bonito!) pensou o loiro.
                - Que foi está olhando pra mim? Disse Freir confuso.
                - Nada Nada, só o detalhe da blusa. Disse sem graça.
                - A sim, gosto de fotos com frases e essa mulher é muito bonita. Disse rindo
                - Bom então vou indo, até mais!
                O rapaz alto suspirou, quase tinha deixado na pista que estava olhando para o corpo do menor, e provavelmente iria assustá-lo. Freir era magro, tinha o corpo suave e carregava músculos leves. Parecia um pouco com aqueles modelos altos.
                -  Acho que vou indo também. Disse pra si mesmo.
                O garoto partiu rumo à praia, onde ficou até o final da tarde. E depois tinha decidido parar em um fast food. Onde comeu e saboreou aquelas gorduras e frituras, que eram muito gostosas mas fazia um mal danado.
                - Acho que já vou, está ficando tarde. Disse se levantando da mesa e saindo.
                Andando pela rua de casa o jovem se deparou com um cara esquisito que parecia estar bêbado, que estava seguindo-o. E no outro lado da rua estava “Skarlet” que estava olhando e na hora que viu o estranho chegar mais perto, atravessou a rua pronto para socá-lo. “Skarlet” foi surpreendido ao ver que o menor virou o corpo e deu um chute no estômago do pervertido, e outro nas partes “baixas”.
                - Isso é pra você aprender a não tentar abusar de ninguém, seu escroto! Disse Freir com raiva.
                O loiro foi tentar ajudar, puxou o rosto do cara para dar um soco. Mas levou um facada imprevisível no abdômen, mas nem por isso desistiu de dar o soco, bateu até fazer o cara desmaiar. No exato momento Freir começou a se preocupar com o corte do mais velho, estava sangrando e a faca era enferrujada.
                - Você tá sangrando, vem comigo eu tenho um kit de primeiros socorros! Disse preocupado.
                - Não precisa eu to bem. Disse dando alguns gemidos, sentindo dor na região atingida.
                - Precisa sim! Disse puxando a mão do mais velho e arrastando-o para sua casa.
                O Loiro entrou na casa e subiu as escadas até o quarto de Freir. O mais novo pegou o kit e botou em cima da cama.
                - Tira a camisa e deita aqui. Disse num tom meio autoritário.
                - Ok.
                “Skarlet” fez o pedido do mais novo, tirou a camisa resvalando aqueles músculos tentadores e deitou na cama. O jovem começou a cuidar daquele machucado, limpou com soro e depois álcool.
                - ( Nossa, essas mãos no meu abdômen estão me deixando excitado ) pensou o loiro.
                - Pronto agora vai diminuir a dor, oque estava doendo mas era a reação da ferrugem da faca no corte! Argumentou
                - Obrigado!
                - Você quer ligar para sua casa e pedir pra alguém te buscar? Disse o garoto de olhos vermelhos.
                - Eu moro sozinho, mas vou andando não tem problema.
                - Humm.... dorme aqui até melhorar esse machucado.
                - Não obrigado já vai ser muito incomodo.
                - Vai nada e tenho que ver o seguimento desse machucado. Vai dormir aqui e ponto! Vou me sentir um lixo de te deixar sozinho com esse corte que eu causei. Disse chateado.
                - Não fica assim, eu que atrapalhei. Eu exagerei e quis bater nele quando vi que ele iria encostar um dedo em você, eu só tinha que salvar você. Mas me senti o fodão e fui peitá-lo. Disse segurando o rosto do mais novo.
                Nesse momento Freir olhava para os olhos azuis de Skarlet, e Skarlet se encantava naqueles olhos vermelhos e na boca gostosa do mais novo. Sem mais, puxou o corpo do menor para perto e deu um beijo gostoso e demorado. Sentindo seu pênis gritar para possuir o corpo de Freir, ele já estava ficando louco, o desejava a cada segundo. A  língua do loiro brincava na boca do jovem, e se perdia na língua do mesmo. Skarlet então parou sentindo que o mais novo estava sem ar.
                - Desculpa fazer isso, eu gosto de você, e faz tempo que não me apaixono por alguém assim como estou por você. Meu corpo quer você e não sei dizer, e nem tirar você da minha mente!
                As únicas atitudes do jovem foi abraçá-lo e chorar por um tempo. O loiro agarrou-o mais ainda e beijou sua bochecha dizendo palavras doces.
                - Eu estou aqui com você, agora vai tomar um banho que você ta com cheiro de sereia! Disse tentando alegra-lo.
                - Rsrsrs, bobo.
                - Eu bobo?
                - Sim.
                - Aé?
                - É ,rsrs bobo!
                - Vou te mostrar quem é o bobo.
                O Loiro pegou o jovem no colo e carregou até o chuveiro e lá ligou, deixando numa temperatura boa.
                - Não Não Não! Eu to de roupa!
                - Eu também. Disse entrando no chuveiro com ele no colo.
                - Ah.... minha roupa ta molhada.
                - Agora só resta tirar. Disse num tom malicioso botando o garoto no chão.
                - Oque!!!! Oque disse?!!!
                O loiro puxou as roupas do menor deixando-o nu e arrancou as dele, ficando os dois pelados. Então ele botou o jovem contra parede e começou a morder seu corpo.
                - Eu quero você só pra mim. Disse numa voz sexy.
                - Hum será? Disse dando um beijo.
                O beijo só acentuou a permissão do mais velho de seguir em frente com oque estava pretendendo fazer.  Pegou seu membro ereto direcionou entre as pernas do mais jovem, colocando suavemente para que o jovem não sentisse dor. Horas depois estava os dois deitados abraçados, Freir realmente esqueceu Dean? Será esse flerte que fará o outro loiro sair do coração dele? No dia seguinte esses argumentos estavam pesando na mente do mais novo, ele se sentia um traidor. Ele gostava do estranho Skarlet sentia seu coração brincar dentro do seu corpo, mas se culpava traindo Dean.
                - Freir vamos jogar bola? Quero te levar num lugar bonito!
                - Tá vamos. Disse pegando a bola.
                Antes que saísse de casa pegou sua pulseira e a botou no braço. E depois foi com o loiro até o “tal lugar”.
                - É aqui! Disse mostrando.
                O moreno observou por um tempo o local tinha uma grama bonita e tinha uma estação de trem. Uma paisagem linda.
                - Vamos jogar? Disse o mais novo.
                - Claro! Pega! Disse arremessando a bola.
                - Há não vou deixar cair tão fácil, e depois vamos um futebol. Disse devolvendo a bola.
                - Pega essa!
                A bola bateu no braço do mais novo e derrubou a pulseira, ele nem percebeu e foi buscar a bola. Skarlet seguiu, mas parou ao ver a pulseira que o mais novo tinha deixado cair.
                - Essa pulseira, eu conheço ela! Freir! Disse se lembrando de sua infância.
                O loiro era o Dean o tempo todo, e agora se lembra da pulseira entregue para seu namorado de infância, e esse namorado era exatamente esse Freir. Freir estava buscando a bola no trilho do trem quando ouviu um grito de seu namorado.
                - Você ainda tem essa pulseira? Disse com os olhos cheios de lágrimas.
                - Como assim? Disse surpreso.
                - Skarlet. Dean Skarlet! Lembra? Freir eu te amo!
                Os olhos do moreno encheu de lágrimas e ele sorriu. Ele se apaixonou pela mesma pessoa e o engraçado que o destino pregou uma peça nele. Dean ou Skarlet Correu ao encontro dele, ao pisar no trilho. Ele sentiu o barulho do trem chegando perto, antes que o trem pegasse em Dean, Freir empurrou o maior pra fora do trilho. E todo o rojão levou o corpo do mais novo junto, carregando-o num impulso forte. Dean gritou chamando a atenção das pessoas ao redor, que foram ver oque havia acontecido. Todas entraram em choque, pois o moreno morreu de um forma bruta, tentando salvar a coisa mais preciosa  dele. O sangue do mais novo estava marcado naqueles trilhos. E uma coisa eu sei, o destino brincou e pregou peça, mas o destino tirou e tomou uma “rosa”. O destino deu fim a Rosa negra!
                                                        Fim.
  • Feita por Freir
Arigato Freir o/